Cada amanhecer é uma página em branco… Simples assim! Todas as linhas conduzem o sabor do amar, onde as palavras encontram seu apogeu na exuberância do sentimento rabiscado com as tintas invisíveis do amor, pleno e intenso.
Apesar da distância, O amor, sorridentemente, Renasce a cada amanhecer No jardim encantado do desejo Como “tulipas” coloridas pela “tinta invisível” do prazer.
Meu amor está além dos pensamentos! Sentidos no toque intangível, De cada suspiro de prazer, Vivenciado intensamente na intimidade do amar.
Meu amor está além das palavras! Uma camisa trocada, Um corredor de prazer, Um toque suave, Uma saudade sentida.
Meu amor está além do tempo! Do Verão… no sol da varanda, Da Primavera… nas flores da perede, Do Outono… nas folhas do chão, Do Inverno… na neve do banho, Estações da intimidade nos momentos – do amar – na maturidade de ser.
Meu amor está além da poesia! De uma letra desenhada com escolhas, Numa linha traçada pelos sonhos, Em uma página rabiscada com a “lapiseira do coração”.
Meu amor é Um barco de pensamentos sentidos, No mar de palavras desenhadas, Pela areia do tempo, Como poesia perfumada, No jardim das intenções… de encantar, vivenciar, compreender, ser e amar, Continuamente no Resplandecer Infinito (do seu) Sorriso.
“Alguns momentos são inexplicáveis, outros são inesquecíveis, mas existem aqueles que são sublimes, só é possível viver isso! Vivendo!!” – Núbia Lima.
Tem dia que acordamos em poesia, desperto em sonhos, olhando as montanhas, enxergando a serração do momento, pensando num lugar desejando estar em outro.
Acordo, desperto e sonho
Abrir as asas, voar
Na intensidade do olhar
Na inteireza do sorriso
No desejo do beijo
Na melodia do corpo
Deslizar pela sedução
Do prazer de te ler
Inteira no amar
Fechar as asas e
Em tua pira pousar.
Tem dia que levantamos e sentimos falta do sol, olhar, do tempo, sorriso, do vento frio, cheiro e das outras vielas por onde caminhamos descalços com suavidade.
Na mansidão do amanhecer
Meus lábios
Sentem falta de teus beijos.
Na calmaria do dia
Meu corpo
Sente falta do toque macio de sua pele.
Na brevidade do entardecer
Meus olhos
Sentem falta do brilho de seu sorriso.
Na solidão do anoitecer
Minha alma
Sente falta do perfume de seu sabor.
Tem dia que despertamos e revivemos lembranças das esquinas diferentes, do bom dia, do café coado no amor, que não sentimos a tempo…
Tem dia que ainda sonolentos, sonhamos com a pele roçando, bocas se beijando, no ouvido sussurrando… nossos corpos suando, se entregando e amando.
Tem dia que adormecemos no silêncio da ausência sentimos falta, saudade… uma saudade intensa “de algo inteiro” que nem se tem certeza que se viveu ou a incerteza de simplesmente ter sonhado no limiar da manhã.
Tem dia que acordamos no adormecer do amor e nos sentimos como folha solta, em dias de outono, que o vento leva magicamente pelo tempo e, mansamente deita em outras paisagens.
“Deixe demorar dentro da alma apenas o inconfesso desejo que alimenta a volúpia em amar seu amor.” – Dragon 🐉
Na simplicidade da Caverna, no íntimo de seus aposentos – Dragon – ainda sonolento, esparramado pela imensa cama vazia, vagueia pelo mundo dos pensamentos, na tentativa de identificar os sentimentos aflorados em seus sonhos. Observa as árvores trêmulas, pelo vento a esvoaçar as folhas, sentindo a claridade despontando no amanhecer do domingo. Saboreando intensamente o céu azul e límpido, seus desejos alçam voo, na imensidão do espaço, conduzindo sua imaginação pelos caminhos da saudade de um amor distante.
Na leveza de um movimento seu olhar percorre todo o ambiente a procura da doce presença sentida. Em vão. No ambiente apenas a solidão do sonho em pensamento. Na beleza do pensamento sentido, repleto de emoção, o desejo se faz saudade, molhado pelo orvalho das lágrimas que escorrem abundante pelo peito cheio de tristeza.
Dragon fica a conversar com seus pensamentos, tentando compreender esse sentimento que o sufoca e revive. “A sensação que invade a alma, adentrando meu ser é indescritível, não faz sentido… sinto medo e desejo, alegria e tristeza, percebo a felicidade tão perto e distante ao mesmo momento.”
E no afogar dos sentimentos incompreendidos, Dragon brada com o olhar fixo no horizonte, a dor e o desejo daquele momento:
Onde estará tão doce e meiga presença?
Hoje acordei!
Com vontade
De dizer
De olhar
De abraçar
De escutar
De tocar
De sentir
Com desejo... de sua presença.
Com desejo
De te dizer
E ai! Que tal um “café”
E ai! Hora do “almoço”
E ai! Tem “janta” antes de dormir
Refeição completa...
E no final, apenas te olhar!
Com vontade
De te olhar
Sentada na varanda
Vendo o entardecer
Na cidade dos sonhos.
Sentada no sofá
Assistindo um filme.
Sentada na cama
Conversando sobre tudo e nada.
Sentada no carro
Dizendo... apenas olhando...
E no final, apenas te abraçar!
Com desejo
De te abraçar
Intensamente ao amanhecer
Inteiramente ao entardecer
Imensamente ao anoitecer
E no final, apenas te escutar!
Com vontade
De te escutar
Contar histórias
Reclamar, desabafar, sorrir
Falar, vamos estudar
E no final, apenas te tocar!
Com desejo
De te tocar
No amanhecer
No tomar banho
No sair para passear
Me encantar
E no final, apenas te sentir!
Com vontade
De te sentir
Presente em minha vida
Presente em nossa casa
Presente no próximo encontro
Presente nessa imensa saudade.
Hoje acordei!
Com a vontade inconfessável do desejo de desejar o inconfesso desejo...
Com vontade de desejar o inconfesso desejo de te amar.
Dizer adeus é dizer sim ao recomeço. Herman Hesse escreveu que “ a cada chamado da vida o coração deve estar pronto para a despedida e para novo começo, com ânimo e sem lamúrias, aberto sempre para novos compromissos. Dentro de cada começar mora um encanto que nos dá forças e nos ajuda a viver. ”
A noite se esvai no amanhecer. Dragon desperta com o sol resplandecendo em seu corpo. A noite havia sido de encontro e despedida. Ainda sonolento, meio melancólico, lê a mensagem recebida naquele instante.
— Delicia te conhecer melhor…
— Até o nosso próximo encontro, seja lá quando for… Obrigada pelo perfume!!! 😘
Dragon relembra os momentos mágicos que vivenciaram, do anoitecer no pontilhão ao amanhecer na cachoeira, saboreando os beijos entre conversas intensas de experiência, compartilhando toques e desejos na entrega de seus corpos. Então, a realidade o despertou por completo. Chegou o momento da despedida. A Phoenix estava de partida para a cidade dos sonhos. Distante! Um oceano de distância.
Olhando fixamente, em direção ao horizonte, reponde a mensagem em sua própria certeza.
— … muito breve. 😃😍
— Gratidão, linda Phoenix, por permite te reencontrar e amar sem reservas, sem pudores.
— Você chegou, permaneceu por uns dias e deixou, em minha alma, a memória do sorriso refrescante, o olhar desafiador, a inteligência sedutora, a mágica suave da liberdade e o desejo de voar, voar e ser feliz. Nunca mais serei o mesmo de antes… antes fosse sempre este… que renasceu no reencontro de almas e redescobriu que tem asas. Tenho asas… posso voar livremente, sem medo, sem dor, apenas voar e isso é fantástico.
E com a emoção estampada em seus olhos conclui:
— Voa Phoenix, rumo a cidade dos sonhos, levando nossos desejos, sonhos e nos faça renascer a cada pingo de saudade.
— Voa Phoenix, deixando a sensação de nunca estar indo.
— Voa Phoenix, permanecendo em meu amor.
— Voa Phoenix, durma, acorde, sonhe e renasça em meus braços despertando para uma partida de frescobol.
— Beijos… saudades…
Phoenix sorri disfarçadamente e responde:
— Dragon!!!
— Que lindo…
— Me fez pensar sobre a nossa pergunta inicial – porque a gente se encontrou agora? – quando disse: “Agora tenho asas… posso voar livremente, sem medo, sem dor, apenas voar e isso é fantástico.”
— Isso é liberdade!
— É bom saber que você descobriu que sempre teve asas.
— Acho que o propósito deste reencontro foi o de liberar amarras, suas e minhas…
— Libertar…
— Libertar…
— Para onde iremos voar não importa tanto, o que importa é que agora podemos voar! Muito obrigada.
— Vamos jogar muito frescobol!
— 😉
Dragon! Cerra os olhos, deixando se transportar no tempo de uma despedida, e no pensamento, com a certeza do reencontro, afirmando:
— Já estamos na partida… jogando. 🐉💙🔥
Existem momentos
Que não se explicam...
Apenas acontecem
Lapsos no tempo
Que se eternizam...
Na memória da alma
Existem detalhes
Que se expressam
No abraço atrevido
No beijo demorado
No toque sensual
No sorriso cativante
No olhar apaixonado
E permanecem...
Na intensidade
Do momento
Momentos e detalhes
Que ausentes
Dá saudade
Saudade que invade
A inteireza da alma
Alma que derrama
Na imensidão da distância
A saudade da partida.
“Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente! Se estiver tudo certo, continue! Se sentir saudades, mate-as! Se perder um amor, não se perca!… Se o achar, segure-o! Circunde-se de rosas e ame… O mais é nada.”
Fernando Pessoa
Linda e sonhadora Phoenix!
Hoje, em um dia qualquer de janeiro, enquanto as horas se esvaem ao entardecer de mais um dia, Dragon, sentado à beira da piscina, saboreando o amargo suave de um malte estupidamente gelado, busca sua companhia encantadora para um afogar de amor na calmaria da piscina.
Onde estará tão doce e meiga presença?
Porque partiste tão rápido deixando um sentimento tão intenso?
Seus olhos reviram todos os espaços a tua procura, na ânsia de encontrar sua presença. Em vão! Encontra-te nas belezas do pensamento repleto de saudade e molhado pelo orvalho das lágrimas que escorrem abundante pelo peito cheio de tristeza.
Forte e arrojado Dragon! Sua vulnerabilidade está visível nas águas límpidas e calmas, expondo o reflexo de sua nobre rebeldia e sufocante dor por uma ausência sentida. As lágrimas infinitas da saudade o torna frágil, revelando a intensidade do sentimento vivenciado.
Foram apenas 10 dias… Tempo suficiente! E o amor adormecido – no coração do Dragon – despertou e se encantou pela simplicidade do sorriso gostoso, pela profundidade do olhar expressivo, pelos lábios fartos de beijos macios e calientes da Phoenix.
Ah! o beijo… No átimo de um beijo, o primeiro beijo, um viajar profundo pelo âmago da alma, por mundos infinitos de sonhos, pensamentos, desejos que permanecerão vivos no inconsciente da eternidade.
O beijo é uma estrofe que duas bocas rimam na poesia do desejo.
No momento do beijo,
Encontro o amor em abundância,
Na alma desnuda,
No sonho translúcido,
No pensamento de um olhar,
No desejo infinito,
Da volúpia de um beijo,
Inspirando-me na singeleza profunda e suave - de seus lábios -,
Fazendo-te minha eterna poesia de desejo e prazer
E agora Dragon? Quanto tempo ficará sem a presença estonteante da Phoenix, sem sentir seus beijos, sem olhar seu olhar. Quanto tempo? Talvez para sempre… Talvez Dragon, tenha sido apenas um “agora” no espaço do tempo de 10 dias indescritíveis.
E agora Dragon? Como compreender esse sentimento inconsequente e repleto de dualidade. Que sufoca e ao mesmo tempo abre os pulmões a mais bela respiração. Que amedronta e ao mesmo tempo revela uma sintonia geradora de confiança e segurança. Que foi descoberto agora e ao mesmo tempo já existia antes da descoberta. Que traz a sensação de já ter voado pelo universo infinito do sentimento ao lado da Phoenix desde o princípio dos tempos.
E agora Dragon? Como compreender essa sensação indescritível que invade a mente se espalhando pelo corpo estremecido. Não faz sentido… sentir medo e desejo, alegria e tristeza, perceber a felicidade tão perto e tão distante.
O copo transbordou com a espuma saborosa do malte…. Sorvendo o liquido, em um gole, e na vã tentativa de desmanchar o reflexo da ausência sentida, despertando de um sonho vivido, para voltar a ser quem é… Dragon compreendeu! Jamais voltará a ser quem era, a faísca da transformação foi acessa e suas assas começaram a crescer. Voe! Voe!
E repentinamente, Dragon, deslizou pela borda iluminada da piscina em um mergulho profundo, intenso e inteiro, na experiência de ser livre, estar livre e se sentir livre, embora atado a incompreensão do sentimento nascente e indescritível. Sentia-se livre e transformado para adentrar a arte de amar e ser amado.
Ao lançar seu frondoso corpo para fora da imensa piscina, com a mente leve, sem fantasmas, o corpo molhado sendo aquecido pelos raios dourados do sol, acreditou, imaginou estar seu pensamento liberto da doce presença da Phoenix. Oh! Insensato e inocente Dragon! A presença forte e arrebatadora da Phoenix continuou a invadir seu pensamento, trazendo aos olhos as lágrimas de uma saudade apaixonada.
Sentado em imensa espreguiçadeira a beira da piscina, permaneceu a fitar a água balançando e transbordando a borda, se entregou e vivenciou a lembrança deliciosa e arrebatadora do reencontro de pura magia e encanto no aconchegante calor da Phoenix.
E no calor da magnifica convivência e infindável aprendizado, vislumbrou a oportunidade de caminhar novamente na estrada tortuosa e difícil do relacionamento. Num lapso de sensatez e lucidez, abriu a mente recepcionando todos os pensamentos e lembranças, envolvendo-os com a luz da emoção e do mais puro sentimento já sentido, entregou-os suavemente ao seu coração imortal.
E o tempo se esvaiu no entardecer do dia, sob suave melodia… 🐉💙🔥
A noite iluminada pelo luar se apresentava pujante e soberba. Envolvido pela mágica energia de “Photograph“, Dragon, tranquilamente caminhava, observando o reflexo do luar nas águas límpidas e azuladas. Seu pensamento, naquele instante, abraçado na paz que fluía das profundezas de seu olhar, decidiu, harmonizado com as emoções nascentes do coração, entregar todo seu amor e desejos a doce encantadora Phoenix.
Uma certeza Dragon carregava em seu coração… “Voltarei a vê-la… simplesmente … sinto minha alma envolver sua alma, meu coração pulsar no mesmo ritmo do seu, estamos conectados pela força motriz do Universo – o amor. Posso sentir seu calor, seu cheiro, sua respiração. Loucura! Não. São os laços invisíveis e infinito do amar.
Saudade Phoenix! Saudade Phoenix!
Simples assim! …. No reencontro de almas milenares e comprometidas no amor, tenho plena convicção de a conhecer desde antes.