Reflexão: E a Vida…

“As páginas do livro da vida podem ser escritas, coloridas, rasgadas, amassadas, picotadas… A escolha do que fazer, do como fazer, e porque fazer e se fazer, pertencem a cada um.” – Dragon 🐉

A vida é uma dádiva de alegria, que devemos receber com entusiasmo e auto-realização.

A vida está na expressão do eu interior. Sem a expressão de nossa essência, do que realmente somos, com medo do olhar que nos circunda, receando os tropeços, nos tornamos uma sombra em meio a floresta escura da noite, sem alegria, e vivendo uma vida vazia, sem intensidade.

A vida é um grande livro que deve ser escrito com as tintas da sinceridade, da lealdade, do amor, da harmonia, da gratidão e do prazer, ainda que sabedores da imperfeição que nos acomete em diversos momentos, provocando decepções, mágoas e rancores. Precisamos assumir nossa responsabilidade perante a vida e as pessoas. Assumir que somos, em nossa essência, imperfeitos é assumir a possibilidade de tropeçarmos, embolando os passos durante a caminhada. O tropeço, o embolar dos passos é a lição do momento. Assim, a vida nos convida ao entendimento, ao aprendizado e, consequentemente, ao encontro de nossa essência, estimulando-nos à conquista de novos níveis de paz e felicidade.

A vida, como vento, segue uma estrada própria e cabe a nós descobrirmos como caminhar – sem tortura, cansaço, e desperdício de vida – em uma direção que favoreça o suave esvoaçar dos cabelos, dando a verdadeira sensação de florescer, reflorestar, de certeza e continuidade… Há caminhos que nos são impostos pelo vento e, na nossa maleabilidade, conseguimos nos adaptar e continuar na estrada. Mas naquilo que só cabe a nós, é de nossa vontade virar a cabeça mudar a direção e nos guiar rumo ao que desejamos. No fim, a vida pode ser suave na conjunção do esvoaçar gostoso do vento e a deliciosa sensação de ter liberdade para escolher, basta que saibamos enxergar como promover essa dança, essa suave dança, que envolve a nossa existência e nossos desejos.

A vida é um poema de beleza infinita, cujos versos são constituídos de propostas de luz, escritas na partitura da Natureza, que lhe exalta a presença em toda parte. Em consequência, a oportunidade de vivermos intensamente, plenamente constitui uma sinfonia a parte de encantamento e conquistas, mediante cuja aprendizagem vamos nos aperfeiçoando e alcançamos os paramos da realidade. Para se viver intensamente é preciso ser o mais fundo de si. Viver o mais intimo de si é estar pleno, intenso e inteiro. É se colocar em cada gesto, em cada expressão ou anseio. Se existe um compromisso ao qual nós devemos nos entregar de corpo e alma este é o compromisso de sermos o que somos.

A alegria, pois, de viver, deve ser parte ativa da busca de nossa essência, de quem somos. Um fruir de toda magia existente no painel Universal, retirando as maravilhosas concessões de completude que pairam ao alcance de todo aquele que deseja elevar-se, livre de tormentos e de amarras com o passado.

A vida é uma floresta infinita, e invariavelmente, ao desbrava-la, nos apresentamos tristes, ansiosos, violentos, com medo, assinalados pelas imperfeições morais e traumas que carregamos das atitudes e ações transatas, dos compromissos mal vivenciados, das realizações desastrosas, transferindo de um para outro momento a oportunidade de alcançarmos a clareira iluminada pela paz, alegria e amor. Para tanto bastaria optarmos, nas soluções das dificuldades e desavenças, pelo caminho de “dentro para fora”, a contributo de esforço bem direcionado. Em todo lugar há sol, vida e harmonia convidando à paz e à participação em um desbravar com passos equilibrados na floresta da felicidade.

Cabe a nós escolhermos se queremos viver sendo o protagonista da nossa vida ou observá-la como um espectador. A primeira opção vai nos aproximar do amor, da vida, a segunda do papel de vítimas. Depende de nós. Todas e cada uma das nossas decisões deixam marcas que vão construindo o caminho. Não é possível viver o detalhe da vida e seus momentos rasamente, se é para ser, tem que ser na profundidade do próprio sentimento e da presença que cultiva e aduba a vida.



Cláudio Cordeiro🐉

Reflexão: O Trem da Vida

“Bonito é andar com essa paz e leveza no peito, recitar os poemas mais bonitos para a vida, sorrir e acompanhar o voo de um passarinho, saber que liberdade é preencher o coração com aquilo que faz a alma vibrar. Bonito é sentir a graciosidade do que é pequeno e singular, é ser tudo que o espírito precisa. É bonito quem sabe tocar com ternura, quem aprecia as gentilezas do tempo, quem dá a mão para o vento e permite a brisa tocar – dentro – inteiramente. ” – Vitor Ávila

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"A vida é como uma viagem num trem, com suas estações, suas mudanças de curso, seus acidentes...

Ao nascermos, pegamos o trem e nos encontramos com nossos pais, e acreditamos que sempre viajarão ao nosso lado, mas, em alguma estação, eles descem e nos deixam sós na viagem.

Da mesma forma, outras pessoas pegarão o trem e nos serão significativas: nossos irmãos, amigos, filhos e até mesmo o amor da nossa vida.

Muitos descerão e deixarão um vazio permanente.. outros passam tão despercebidos que nem nos damos conta que eles desocuparam seus assentos.

Esta viagem estará cheia de alegrias, tristezas, fantasias, esperas e despedidas. O êxito consiste em ter uma boa relação com todos os passageiros, dando o melhor de nós.

O grande mistério para todos é que não sabemos em qual estação desceremos. Por isso, devemos viver da melhor maneira, amar, perdoar, oferecer o melhor de nós.

Assim, quando chegar o momento de desembarcar e o nosso assento estiver vazio, vamos deixar bonitas lembranças aos que continuam viajando no trem da vida!!!! "

Viver é um desafio sublime, e realizá-lo com sabedoria é uma bem-aventurança que se encontra à disposição de todo aquele que se resolva decididamente por avançar, auto superar-se e alcançar a paz no encontro consigo mesmo.

Somos viajores nesse tempo fragmentado por Deus chamado VIDA, sendo assim, façamos o melhor dentro do melhor que há em nós, para que o Universo possa conspirar em nosso favor ao longo da existência.

A existência é transitória como as nuvens do outono. Observar o nascimento e a morte dos seres é como olhar os momentos da dança. A duração da vida é como o brilho de um relâmpago no céu, tal como uma torrente que se precipita montanha abaixo.

A vida é simples, desafiadora, repleta de medos, muros, pontes, portas, caminhos e escolhas – um desafio transitório gigantesco – esperando pelo olhar mágico do amor, da positividade encantadora que a reconstrua a cada manhã.

A vida é bem assim… um momento, um instante, uma pausa, uma viagem de trem que nos convida o tempo todo a fazer escolhas. Escolhas, ás vezes simples e outras vezes complicadas, mas sempre escolhas.

Eu escolho seguir nessa viagem com a bagagem repleta de compreensão, alegria, paz, entendimento, gentileza e muita gratidão;

Eu escolho valorizar o que realmente importa na vida – as pessoas;

Eu escolho permanecer no vagão da verdade, do companheirismo, da integridade, do respeito;

Eu escolho o amor e a bondade como bilhetes de embarque;

Eu escolho seguir até a última plataforma. Qual? Que importa! Importa é que fiz minhas escolhas e… haverá um dia em que eu não haverei de ser feliz…


Cláudio Cordeiro 🐉

E você está esperando o quê? Faça sua escolha no Trem da Vida.

Reflexão: Construa sua Estrada

“A busca do self, de alguma forma, redundará no encontro com a verdade, com a Vida no seu sentido mais profundo, com a iluminação, a libertação de todos os atavismos e complexidades perturbadoras. ” – Joanna de Angelis

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Existem dias assim…

Parece que temos um inferno por dentro. A mente fica confusa, os pensamentos se embaralham, os sentimentos indefinidos, as lágrimas escorrem em abundância, vem o desânimo físico e por aí vai… São as dores da vida. Não é loucura, nem “encosto” e nem TPM. É o clamor da vida lhe comunicando:


Desculpe pelos transtornos, mas a estrada está em manutenção hoje. Preciso vasculhar o meu interior em busca de novas ferramentas e material de qualidade. Preciso reconstruir algo. Preciso recomeçar um novo caminho.”


E não existe uma razão determinada para que isso aconteça. Não somos felizes (alegres), o tempo todo, muito menos tristes (sofremos), todo o tempo. Existem momentos – de alegria e dor – no decorrer dessa grande viagem chamada vida. Eles se alternam frequentemente, ao longo da viagem, e nem sempre, conseguimos compreender as dores da consciência.

Temos que compreender e acolher os momentos – de alegria e felicidade – como placa sinalizadora na estrada da vida, nos convidando a seguir em frente, angariando força e coragem para os momentos seguintes.

Temos que compreender e acolher os momentos – principalmente os mais difíceis e duros – como placa sinalizadora na estrada da vida, nos convidando à mudança, à transformação da direção que estamos seguindo.

A vida é uma estrada com inúmeras “retas e indefinidas curvas” (que bela metáfora). A alegria, felicidade (momento de equilíbrio e harmonia ) são as retas, que antecedem as curvas (momento de dor, angústia, provação) – longas, demoradas, curtas, várias seguidas, suaves ou breves, sempre dependendo da condução, velocidade – escolhas –  exercida no percusso anterior.

Assuma a responsabilidade de suas atitudes, das suas escolhas e construa “novas estradas”. Enfrente suas curvas com coragem, na certeza de que você pode recomeçar sempre. Recomece e não pare mais de construir novos caminhos. Cada um é responsável pela construção de sua estrada, seu caminho. Quais máquinas usar? Quais materiais utilizar? Depende de cada um. Faça a sua escolha!

Eu escolhi utilizar como máquinas a gentileza, a humildade, a simplicidade; como pavimento a paz, a esperança, a perseverança; como placas sinalizadoras o sorriso, o olhar, a palavra, o escutar; e por fim ilumino minha estrada com a luz esclarecedora e motivadora do amor.

A vida te responderá com entusiasmo e alegria para prosseguir. Faça sua escolha!


Cláudio Cordeiro 🐉

Você é o Construtor Único de toda transformação!