Cada amanhecer é uma página em branco… Simples assim! Todas as linhas conduzem o sabor do amar, onde as palavras encontram seu apogeu na exuberância do sentimento rabiscado com as tintas invisíveis do amor, pleno e intenso.
As resoluções, atitudes que tomamos com o pensamento em desalinho, em desequilíbrio emocional inevitavelmente atrairá o remorso e a dor. Durante os momentos de escuridão emocional, mental as quedas são quase inevitáveis.
Cuidado! Observe os sinais!
Atitudes irrefletidas são geradas nas profundezas do desespero;
Atitudes violentas estão escondidas na escuridão da irritação;
Atitudes de maldade intencional são tramadas e executadas durante a negritude do ódio;
Atitudes vingativas estão escondidas sob manto tenebroso da mágoa;
Atitudes que denigrem e caluniam nascem do charco pútrido da inveja, do ciúme.
Atitudes autocidas tem gênese no abismo negro da ansiedade destruidora.
Quando a nevoa escura da desarmonia interior se aproximar e começar a encobrir seus pensamentos distorcendo suas emoções…
NÃO REAJA, PARE! REFLITA!… Uma reação impensada é condutora do carro desgovernado da culpa.
Quando a tempestade do desequilíbrio e descontrole emocional se fizer presente…
NÃO FALE, PARE! REFLITA!… Uma palavra impensada é condutora do veneno mortal do remorso.
Quando a dúvida e a tempestade chegar formando uma paisagem tormentosa e escura… Busque a luz do diálogo, da compreensão, do amor que apazígua o coração e relaxa a mente, pondo em ordem os pensamentos e as emoções, antes de qualquer tomada de decisão.
Faça luz em seu caminho antes de qualquer decisão. Liberte-se!
“Simples assim! A gente vai escrevendo nossos dias com nossos sonhos, nossas aventuras, nossos momentos. Colocando em cada um deles nossos sentimentos, nossas vontades, nossas decepções.. Uma vez escrito, já não dá mais para apagar…” – Dragon 🐉
2020!
Quando você chegou… trouxe junto inimagináveis vírus – de dor, decepção, angustia e sofrimento – nos afogando em lágrimas e solidão. Se machucou? Destruiu o emocional, a harmonia, a naturalidade e a simplicidade do ser inteiro, estando intenso no momento! E despertou!
Foram tantos recomeços em meio a solidão, isolamento em lágrimas e alguns risos sem razão. Inúmeros soluços, incontáveis partidas acompanhadas de sofrimento e, ainda assim permanecemos arraigados em nossos apegos e míseros desejos egoístas de prazer momentâneo.
Enquanto seus dias passavam, sentíamos a presença daquele desconforto que a luz causa quando abrimos os olhos pela manhã. Fomos saindo da escuridão, lentamente, e finalmente conseguimos ajustar a visão para enxergar quem somos e compreender que merecemos muito mais do que até então estávamos aceitando receber.
Foi o despertar…
Para a importância do respeito para comigo mesmo, de ser suficiente, e de me amar.
Da consciência dos limites, da convivência pacífica na verdade.
Do entendimento de que dizer não para algo que nos faz mal – ainda que prazeroso – é preciso.
Para a liberdade de compreender o quanto é importante os amigos, a família, as pessoas.
Do desapego e da necessidade de aprender a ser feliz sozinho.
Da resiliência e permanência na estrada do bem, na trilha da gratidão, iluminada pelo amor ao próximo.
Despertei para a vida e os valores do Espírito… e agora ninguém mais vai segurar essa força, essa luz que brota no universo do meu ser, adubada pela conquista da verdade, da cura, da paz.
Não guardo mágoas, nem rancores. No fundo, esse vírus, foi instrumento de rompimento da ilusão enganosa, da miragem construída em aparências, do despertar da consciência, um tapa de lucidez na cega confiança, me fazendo acordar para a vida, o perdão, a resiliência e a compaixão. Bendita foi a sua função e a lição que me permitiu vivenciar.
Você veio e que bom que não foi para ficar, porque o fim é o principiar de um novo recomeço, uma Benção Divina. A benção do recomeço, senão curado, no caminho da cura, que tanto almejávamos…
Agora deixo o doloroso vírus – devorador de sonhos, destruidor do equilíbrio emocional, vampiro da intimidade, proporcionador de dor e sofrimento constante – descortinado e incompreendido, na escuridão de si mesmo.
Caminho rumo a novos horizontes! Disposto a passear pela estrada encantada da emoção harmoniosa, do equilíbrio, da energia pacifica no amor que jorra abundantemente de m’alma. Porque agora, me conheço ainda mais, enxergo mais claramente os meus valores e propósitos, minhas crenças, e o que o verdadeiro amor deve realizar.
2021!
Chega na “varanda” da vida, ainda com resquícios da ignorância, do egoísmo nas atitudes percebidas, despertando o amor próprio, descortinando a capacidade de superação existente na alma, a importância da vivência dos valores reais, proporcionando um inefável mergulho naquilo que verdadeiramente sou e mereço.
Aporta na “sala” da alma, iluminando a mente, o coração e me permitindo compreender que esconder a verdade sempre parece ser a opção mais fácil… apenas parece, mas nem sempre é.
Adentra no “quarto” da consciência, ascendendo a chama da intuição, clareando a floresta negra da manipulação. E, no olhar cauteloso dos momentos, enxerga nos detalhes a verdade, percebendo que os cegos não são aqueles que não veem… mas aqueles que caminham na escuridão de si mesmo.
Acordei! Viajei no infinito tempo, saindo do pesadelo da ilusão, para acordar e renascer na mágica caverna dos sonhos, embalado na brisa esperançosa da cura amorosa. Voando do poente e adoecido – 2020 – para o nascente e promissor – 2021 – encontrei no inabalável amor e seus fiéis escudeiros – compreensão, entendimento, paz, sabedoria, discernimento, respeito, reciprocidade, verdade, integridade, companheirismo, leveza – construtores de valores íntimos verdadeiros e curativos. E, nada se compara a força de quem acordou para o próprio valor e vislumbrou a luz em meio a escuridão.
“Houve uma época não muito distante em que eu não tinha certeza se voltaria para casa de novo. Observava a imensidão da noite, no infinito universo, pela janela dos sonhos. Mas aqui estou. Sempre pareceu o caminho mais óbvio. Nada é fácil. Devo dizer isso como um suspiro. Em algum lugar, a eras e eras daqui: Duas trilhas em um bosque divergiam, e eu…. Eu peguei a menos óbvia. E isso fez toda a diferença. ” – Dragon
“O Dragão representa “o espírito do caminho” que traz a mudança eterna. Assim como a Fênix, na verdade, que renasce eternamente de suas cinzas. Quando retratada com o dragão como um símbolo do imperador, a Fênix se torna inteiramente feminina como a Imperatriz e, juntos, eles representam os dois aspectos do poder imperial. O aspecto feminino (huang), denota beleza, delicadeza de sentimentos e paz. Ele também é um símbolo nupcial significando “comunhão inseparáveis.” Isso não é só para o casal, mas para o yin-yang que completa interdependência mútua no universo em termos de dualidade”.
Água e Fogo! Lua e Sol! Passado e presente! Mulher e homem… sobre e sob a vida. Um não existe sem o outro e precisamos nos lembrar disso. Precisamos saber o que já é nosso. Precisamos saber quem somos. É o que nos conecta… quando nos lembrarmos um do outro, nos reencontraremos. E assim, voltaremos ao início, em um lugar atemporal. Onde nós estávamos destinados a nos amar, a nos apaixonar no infinito esplendor das estrelas solitárias.
“A pequena cidade adentrava a noite ao som de inúmeras conversas e incontáveis encontros e desencontros… Dragon, sentindo a inquietude do momento, permanecia a observar cada movimento ao seu redor. Repentinamente, virando levemente seu corpo, e no tempo de um sorriso, olha na vasta imensidão, as estrelas solitárias, no universo de uma pequena praça, e senti o perfume vibrante de um olhar radiante cruzar seu destino… Phoenix! Novamente a Phoenix!”
Em toda possibilidade de cada momento, sempre estaremos juntos. O tempo é o infinito do momento. Uma única gota d’água retém o pulso do passado, um único momento retém o pulso de todos os tempos. O agora. O passado e o futuro. Quando entendermos o momento, entenderemos todo o tempo. O tempo e a jornada.
Tudo que se transforma por dentro pode ser visto por fora no florescer em perfume extasiante, em beleza estonteante, em sabor doce e suave, em luz a clarear o caminho na noite escura da ilusão. Não nos esqueçamos de que a vida é o maior presente que já ganhamos. Ela tem infinitas incógnitas. Só tem uma coisa que nós podemos fazer a respeito. Nos rendermos. Sim, nós precisamos nos render.
Nós precisamos nos render. Dragon precisa se render! Phoenix precisa se render! Se render a vida e nós precisamos viver. Viver a vida, e sermos surpreendidos, no universo de uma pequena praça, sentindo o perfume vibrante de um olhar radiante cruzando nosso destino em uma “conexão harmoniosa e gratificante” de felicidade e paz.
As pessoas se conectam através do amor ou do medo. Nós, optamos por nos conectarmos através do amor, não do medo. O medo aportou, e assombra as nossas mentes, na estrada dos passos descompassados pela via láctea dos desejos e sentimentos. Na insegurança de momentos desesperançosos, distante dos sonhos, das crenças e valores morais que norteiam nossas almas, sem acreditar na compreensão mágica do amor, conduzidos por ilusões do prazer, omissões desnecessárias contidas em verdades visíveis, o medo fez morada com seus infindáveis fantasmas, na escuridão da floresta que adentramos. Faz-se mister o reencontro na conectividade do amor infinito. Nos conectarmos através do amor, pelo amor e assim permitir o Universo nos guiar pelos caminhos do encontro e reencontro de nós mesmo.
O universo vai abrir os braços e nos guiará no trajeto do reencontro pela compaixão e perdão. Não apenas na alegria, felicidade ou prazer. Também na escuridão, tristeza e perigo. Não fujamos. Não tenhamos medo. Rir e chorar fazem bem. Aproveitemos a oportunidade do aprendizado. É a única maneira de compreendermos a plenitude de cada momento. E só então poderemos viver uma vida plena.
Viver a vida em plenitude! O que estamos vivendo tem uma resposta profunda dentro de nosso ser, e se nos afastássemos por um momento de todas os interesses, apegos, desejos associados com o mundo externo, perceberíamos que há respostas sutis, sussurradas em nossos ouvidos internos, carregadas por nossos canais intuitivos e expressadas no mais silencioso momento de nossa alma, pela janela do olhar. Para isso é preciso entrar dentro de si, sentir o perfeito equilíbrio, e perceber… o universo infinito na natureza sem fronteiras de nosso mundo interior. Sempre em constante movimento. Vai aquém das palavras. É um mundo de visões. Sentimentos. É imaginação. A correnteza interior não pode ser posta dentro de caixas porque para de fluir.
O tempo caminha por labirintos no espaço da verdade, transformando, descortinando o véu da luz e da escuridão que existe em nós. O tempo invariavelmente transborda, em algum momento, nossos valores e crenças, possibilitando enxergarmos quem realmente somos. Então! Não precisamos ser, momentaneamente, outra pessoa. Apenas precisamos ter a coragem de descobrir, a audácia de enfrentar e a integridade de sermos quem somos. Assim, estaremos abrindo as asas para a vida plena. Quando fazemos isso, nossa alma aparece refletida, ainda que ofuscada pela nevoa das imperfeições, límpida e transparente no universo de conexões integras e harmoniosas.
Observar de dentro para fora…. Ouvir a voz da alma… Vislumbrar além da fronteira egoica de nossos desejos… e ter um forte compasso interior. Enxergar o interior… saber quem somos… conhecer-nos inteiramente. Conhecer-nos profundamente, na intensidade suficiente de nos colocarmos na situação do outro, e assim, conseguirmos tirar o melhor de nós. É assim que nos tornamos um, conosco, com o outro e com o mundo. Com o Universo e todo o resto.
Simples assim… Somos um… Somos um só!
Contanto é fundamental não parar de perguntar. Nunca se cansar de fazer essa pergunta pelo resto da vida.