Reflexão: Saber Escolher!

“O Mundo espera que o Ser Humano seja íntegro e solidário…  Assim, é necessário que nossa participação no Mundo seja digna, respeitadora, inspirada por valores morais e éticos. Se é um fato inegável que todos somos responsáveis pela construção de uma sociedade mais fraterna, é também um privilégio sabermos que podemos deixar no Mundo, a nossa marca pessoal. Por isso, usemos a mente para construir o bem, os braços para trabalhar e o coração para amar.” – Manuel Cepeda

Depois de algum tempo aprendemos e começamos a selecionar melhor as pessoas com as quais nos relacionamos. Seja no ambiente de trabalho, nas amizades e, principalmente, na vida amorosa. Começamos em fim a compreender que ser seletivo nas escolhas nos priva de maiores decepções. Saber escolher, ou melhor, escolher bem requer percepção e sabedoria para poupar tempo e desgaste com pessoas que sugam nossa energia.

Cabe a nós o poder do discernimento. Cabe a nós o poder da escolha. Qual escolha? A escolha de permanecer ao lado de pessoas que nos reponham com alegria a energia e não ao lado dos sugadores, verdadeiros vampiros escondidos na ilusão que criaram para si mesmos.

Com o tempo, e põe tempo nisso, vamos aprendendo que para construir relações saudáveis e duradouras é preciso estarmos alinhados com pessoas que possuem objetivos e metas parecidos com os nossos, que nos desejam o bem, que nos alimentam a auto-estima, bem-humoradas, inteligentes e interessantes.

Mas, como saber de imediato se estamos nos relacionamos com as pessoas certas?

Simples assim, basta observamos com acuidade o que sentimos diante das pessoas.

Se elas estão nos fazendo sentir verdadeiramente bem;

Se a felicidade é parceira na estrada da vida e a tristeza momento oportuno de solidificar a amizade e a compreensão;

Se nos sentimos a vontade e conseguimos ser nós mesmos diante delas;

Se a integridade das palavras brilham no olhar das atitudes;

Se o compartilhar é intenso na confiança;

Se somos leve e caminhamos como plumas ao sabor da brisa nos momentos de tempestade;

Se nossa alma sente o perfume do companheirismo;

Se respeitamos as diferenças na construção de uma vida plena.

Relações saudáveis possuem o poder de transformar, de melhorar cada pedacinho de nosso ser. São extremamente construtivas, benéficas e nos preenche com a paz e fortalece no amor. Nos proporciona a oportunidade de doar, mas também de receber com respeito. Dignificam a alma a cada amanhecer, proporcionando o movimentar de energia salutar e edificante.

Nas relações saudáveis as alegrias, as dores, os momentos, os sonhos, as verdades, os conhecimentos são compartilhados. Nos enxergamos como seres completos que somos, não há necessidade de utilização de mascaras. Somos quem somos.

E na simplicidade de sermos mais seletivos em nossas escolhas construímos também a autenticidade do que realmente somos.

Enfim, já dizia o ditado: “Diga com quem andas e te direi quem és.”


Cláudio Cordeiro 🐉

E Você tem sido seletivo em suas escolhas?

Reflexão: Navegando pela vida 

  “Ser Espiritual, o homem é um incessante despertar.” – Joanna de Ângelis

O Amor é o poder criador mais vigoroso de que se tem notícia no mundo. Seu vigor é responsável pelas obras grandiosas da humanidade.

Na raiz das realizações dignificadoras, ele se encontra presente, delineando os projetos e impulsionando os idealistas à sua execução.

Alenta o indivíduo, impulsionando-o para o progresso e faz-se refúgio para a vitória sobre as dificuldades

No amadurecimento psicológico do ser, eis o amor direcionando todos os ideais e sustentando, em todos os embates aquele que lhe permite desabrochar, qual lótus esplendente sobre as águas turvas e paradas do charco no qual pousa o triunfo…


É preciso adaptarmos nosso pensamento a um ensinamento simples da vida: tudo que chega é bom, tudo que parte também. 

É o rio da vida… navegue-o da forma como ele se apresentar, sem apego ou resistência.

As dificuldades, as provas, os momentos de dores e sofrimentos são despertadores da vida, têm a missão de nos acordar. Se assim não fosse permaneceríamos seduzidos com os encantos do mundo material, esquecidos do que realmente viemos fazer neste planeta – transformá-lo – ao transformar a nós mesmos.

O Universo nos possibilitou estar aqui para coisas mais importantes que apenas passear pelo devaneio do prazer, trilhar no delírio do sucesso, caminhar nas ilusões do poder, percorrer a estrada infinita do engano, ir e vir no universo soberbo de nossos desejos, ou seja, apenas passar pela vida.

Estamos aqui para realizar “sonhos”, construir “pontes”, transformar “mundos”, compartilhar “possibilidades”, idealizar “conquistas”, inspirar “transformações”, amar “vidas”, … Enfim, num aparente paradoxo que faz muito sentido, como diria meu amigo “Mouses”, estamos aqui para ser finos, leves e explodirmos de amor à vida.

Toda inércia é um desrespeito a si mesmo, é preciso estar em movimento. Mova-se! Realize! Construa! Transforme! Compartilhe! Idealize! Inspire! Ame e ame infinitamente. Há um mundo (meu mundo, seu mundo, nosso mundo) a ser transformado, nosso papel é contribuir para deixá-lo melhor do que encontramos. Recursos! Estão todos dentro de nós. Ninguém “oferta” o que não tem! Ninguém “caminha” sozinho! Todos colhemos… conforme “as escolhas” que plantamos no canteiro da vida. É preciso acreditar e se esforçar para cumprir a missão que nos foi confiada pelo Universo.

Embora as correntezas percorridas sejam diferentes, todos nós estamos navegando em direção ao mesmo porto, um porto seguro.

E cada barco tem como norte (bussola) as conquistas, as derrotas, os aprendizados, os erros, os acertos, as imperfeiçoes, as virtudes, …

E cada barco tem como tripulação os sentimentos de alegria e tristeza, paz e inquietude, harmonia e desarmonia, felicidade e infelicidade, amor e indiferença, …

E assim, percebemos que, na verdade, ninguém atrapalha a navegação de ninguém, podem até estreitar o rio ou fazer crescer a resistência da correnteza, mas não podem quebrar a embarcação. Isso só acontece quando permitimos, pois “Somos o capitão da embarcação e sempre caberá a nós conduzi-la…”

No final todos estão apenas tentando chegar ao porto, ancorar seu barco – melhorar (novas conquistas morais e espirituais) a tripulação – e continuar navegando em busca de si mesmo.

Quando saímos de onde estamos, e navegamos até o outro e pareamos os barcos, e utilizamos as cordas do respeito, da confiança, da lealdade, da integridade para amarrá-los na liberdade de navegarem juntos o rio da vida, o fantástico, o maravilhoso, a grande mágica da vida se realiza em nosso íntimo:

A compreensão expande a mente que sintoniza com o coração, o pesado se torna leve, a gratidão se curva perante o outro, a gentileza envolve e conduz as palavras, a generosidade se aconchega no coração harmonizando-o com a mente. E nesse instante descobrimos na profundidade de um olhar, no encanto de um sorriso, na essência de uma alma o grande propósito da existência – a prática sublime e incondicional do AMOR que transforma e liberta. E nesse momento entendemos que somos barcos (energia) em movimento, a harmonia perfeita do universo, embora tudo seja uma ilusão – nos diz a Física Quântica – estamos interligados – 🐉 + 🔥 = ☯ – por fios invisíveis (traçados pela caneta universal do amor) que diminui distâncias (aproximando as almas) conectando-as no universo mágico da vida em movimento.

Assim:

Compreendemos que nossos sentimentos, pensamentos, sejam eles quais forem, estarão sempre influenciando, contaminando – positivamente ou negativamente – alguém em algum lugar dessa escola chamada Terra.


Cláudio Cordeiro 🐉

Venha! Navegue na maturidade das atitudes no rio chamado vida.

 

Reflexão: O Trem da Vida

“Bonito é andar com essa paz e leveza no peito, recitar os poemas mais bonitos para a vida, sorrir e acompanhar o voo de um passarinho, saber que liberdade é preencher o coração com aquilo que faz a alma vibrar. Bonito é sentir a graciosidade do que é pequeno e singular, é ser tudo que o espírito precisa. É bonito quem sabe tocar com ternura, quem aprecia as gentilezas do tempo, quem dá a mão para o vento e permite a brisa tocar – dentro – inteiramente. ” – Vitor Ávila

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"A vida é como uma viagem num trem, com suas estações, suas mudanças de curso, seus acidentes...

Ao nascermos, pegamos o trem e nos encontramos com nossos pais, e acreditamos que sempre viajarão ao nosso lado, mas, em alguma estação, eles descem e nos deixam sós na viagem.

Da mesma forma, outras pessoas pegarão o trem e nos serão significativas: nossos irmãos, amigos, filhos e até mesmo o amor da nossa vida.

Muitos descerão e deixarão um vazio permanente.. outros passam tão despercebidos que nem nos damos conta que eles desocuparam seus assentos.

Esta viagem estará cheia de alegrias, tristezas, fantasias, esperas e despedidas. O êxito consiste em ter uma boa relação com todos os passageiros, dando o melhor de nós.

O grande mistério para todos é que não sabemos em qual estação desceremos. Por isso, devemos viver da melhor maneira, amar, perdoar, oferecer o melhor de nós.

Assim, quando chegar o momento de desembarcar e o nosso assento estiver vazio, vamos deixar bonitas lembranças aos que continuam viajando no trem da vida!!!! "

Viver é um desafio sublime, e realizá-lo com sabedoria é uma bem-aventurança que se encontra à disposição de todo aquele que se resolva decididamente por avançar, auto superar-se e alcançar a paz no encontro consigo mesmo.

Somos viajores nesse tempo fragmentado por Deus chamado VIDA, sendo assim, façamos o melhor dentro do melhor que há em nós, para que o Universo possa conspirar em nosso favor ao longo da existência.

A existência é transitória como as nuvens do outono. Observar o nascimento e a morte dos seres é como olhar os momentos da dança. A duração da vida é como o brilho de um relâmpago no céu, tal como uma torrente que se precipita montanha abaixo.

A vida é simples, desafiadora, repleta de medos, muros, pontes, portas, caminhos e escolhas – um desafio transitório gigantesco – esperando pelo olhar mágico do amor, da positividade encantadora que a reconstrua a cada manhã.

A vida é bem assim… um momento, um instante, uma pausa, uma viagem de trem que nos convida o tempo todo a fazer escolhas. Escolhas, ás vezes simples e outras vezes complicadas, mas sempre escolhas.

Eu escolho seguir nessa viagem com a bagagem repleta de compreensão, alegria, paz, entendimento, gentileza e muita gratidão;

Eu escolho valorizar o que realmente importa na vida – as pessoas;

Eu escolho permanecer no vagão da verdade, do companheirismo, da integridade, do respeito;

Eu escolho o amor e a bondade como bilhetes de embarque;

Eu escolho seguir até a última plataforma. Qual? Que importa! Importa é que fiz minhas escolhas e… haverá um dia em que eu não haverei de ser feliz…


Cláudio Cordeiro 🐉

E você está esperando o quê? Faça sua escolha no Trem da Vida.

Reflexão: A Importância da Escolha

“Existe uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade.” – Albert Einsten

A Lenda Egípcia do Peixinho Vermelho

Na introdução do Livro Libertação, Emmanuel (psicografia de Chico Xavier) nos conta a estória (lenda egípcia) do Peixinho vermelho a qual contaremos ao sabor das emoções do Dragon.


No centro de um formoso jardim, havia um grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa.

Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de uma grade muito estreita.

Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça.

Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, o mais menosprezado de todos. Ele não conseguia pescar sequer a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos. Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.

Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar sobre outras alternativas com bastante interesse… e, após muito estudo e trabalho, encontrou a grade do escoadouro. E nesse momento, surgiu a grande oportunidade de mudança e juntamente surgiram muitas interrogações pipocando dentro da sua cabecinha:


Você está preparado para encarar essa oportunidade apresentada?
Qual a maior mudança que você está disposto a fazer?
O que te inspira a buscar essa mudança?
Porque você quer fazer essa mudança?
Qual sua disposição para a MUDANÇA?
Qual a melhor opção no momento: assumir os riscos da oportunidade de uma nova vida ou permanecer onde está?

ESCOLHA … e o peixinho vermelho optou pela mudança.

Pronunciando votos renovadores, avançou otimista pelo rego d’água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu, embriagado de esperança…

Em breve, alcançou o grande rio e fez inúmeros conhecimentos. Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando lhe o mais fácil roteiro. Embevecido, contemplou sob as margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredos.

Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio com tantas novidades e ainda mais sedento de estudos.

De início, porém, fascinado pela paixão de observar, enfrentou em vários momentos dificuldades extremas, mas nunca desanimou, e com fé e esperança, rogou proteção e as dificuldades foram sendo superadas.

O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.

As perguntas continuavam a aparecer para o peixinho:


Qual o volume da sua gratidão com a vida?
O que falta para você ser feliz?
Qual a influência da fé e esperança nas suas escolhas?

Plenamente transformado em suas concepções do mundo, o peixinho passou a reparar as infinitas riquezas da vida.

Vivia, agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso… se lembrou dos antigos companheiros que ainda viviam naquele mundinho do grande lago.

O peixinho pensou, pensou… e sentindo imensa compaixão ficou a questionar:

Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade?

Não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações?

O que você pensa sobre: 

ESCOLHA … e o peixinho vermelho não hesitou, quando optou pelo retorno para convidar os demais a mudança.

Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida, atravessou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros.

Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos…

Ridicularizado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura. O soberano, um ser completamente entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.

E o peixinho vermelho fez a todos o convite à mudança, mas alertou a todos das dificuldades que enfrentariam e do sacrifício que deveria ser feito inicialmente. Para prosseguirem com sucesso, todos precisariam emagrecer abstendo-se de devorar tantas larvas e vermes nas locas escuras, precisariam aprender a trabalhar e se tornarem dispostos a estudar tanto quanto fosse necessário à venturosa jornada. Para auxiliar seus companheiros durante a proposta transição, o peixinho se propôs a ser o guia (pois já havia trilhado esse caminho) facilitando a viagem da mudança rumo a felicidade.

Qual sua disposição para enfrentar os sacrifícios da mudança? Perguntou aos seus companheiros…

Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho iniciou a sua viagem de retorno e instalou-se, definitivamente, no Palácio de Coral, aguardando o tempo.

Tempos depois, ouviu falar sobre pavorosa seca a se abater sobre as terras longínquas de onde saíra e pensou em seus companheiros e na oportunidade que deixaram para trás…


E você, Quem é?

O peixinho vermelho ávido de saber sempre buscando expandir os seus horizontes ou o velho rei de barbatanas satisfeito e acomodado com o que tem sem buscar novos desafios?

Dragon estava a meditar sobre uma maravilhosa lenda…realmente muitas pessoas são resistentes às mudanças que a vida traz para cada um de nós, sofrem por diversos tipos de medo de viver algo novo, o que é lamentável, pois a vida pede constantemente por mudanças, não necessariamente grandes, mas para que exercitemos nossa flexibilidade como seres humanos, pela nossa evolução como um todo.

E se vier a seca? Como anda a força que move a sua vida?


Cláudio Cordeiro 🐉

Você é o Peixinho Vermelho de toda transformação!

Reflexão: Construa sua Estrada

“A busca do self, de alguma forma, redundará no encontro com a verdade, com a Vida no seu sentido mais profundo, com a iluminação, a libertação de todos os atavismos e complexidades perturbadoras. ” – Joanna de Angelis

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Existem dias assim…

Parece que temos um inferno por dentro. A mente fica confusa, os pensamentos se embaralham, os sentimentos indefinidos, as lágrimas escorrem em abundância, vem o desânimo físico e por aí vai… São as dores da vida. Não é loucura, nem “encosto” e nem TPM. É o clamor da vida lhe comunicando:


Desculpe pelos transtornos, mas a estrada está em manutenção hoje. Preciso vasculhar o meu interior em busca de novas ferramentas e material de qualidade. Preciso reconstruir algo. Preciso recomeçar um novo caminho.”


E não existe uma razão determinada para que isso aconteça. Não somos felizes (alegres), o tempo todo, muito menos tristes (sofremos), todo o tempo. Existem momentos – de alegria e dor – no decorrer dessa grande viagem chamada vida. Eles se alternam frequentemente, ao longo da viagem, e nem sempre, conseguimos compreender as dores da consciência.

Temos que compreender e acolher os momentos – de alegria e felicidade – como placa sinalizadora na estrada da vida, nos convidando a seguir em frente, angariando força e coragem para os momentos seguintes.

Temos que compreender e acolher os momentos – principalmente os mais difíceis e duros – como placa sinalizadora na estrada da vida, nos convidando à mudança, à transformação da direção que estamos seguindo.

A vida é uma estrada com inúmeras “retas e indefinidas curvas” (que bela metáfora). A alegria, felicidade (momento de equilíbrio e harmonia ) são as retas, que antecedem as curvas (momento de dor, angústia, provação) – longas, demoradas, curtas, várias seguidas, suaves ou breves, sempre dependendo da condução, velocidade – escolhas –  exercida no percusso anterior.

Assuma a responsabilidade de suas atitudes, das suas escolhas e construa “novas estradas”. Enfrente suas curvas com coragem, na certeza de que você pode recomeçar sempre. Recomece e não pare mais de construir novos caminhos. Cada um é responsável pela construção de sua estrada, seu caminho. Quais máquinas usar? Quais materiais utilizar? Depende de cada um. Faça a sua escolha!

Eu escolhi utilizar como máquinas a gentileza, a humildade, a simplicidade; como pavimento a paz, a esperança, a perseverança; como placas sinalizadoras o sorriso, o olhar, a palavra, o escutar; e por fim ilumino minha estrada com a luz esclarecedora e motivadora do amor.

A vida te responderá com entusiasmo e alegria para prosseguir. Faça sua escolha!


Cláudio Cordeiro 🐉

Você é o Construtor Único de toda transformação!

Reflexão: A Força do Silêncio

“Pense em alguém poderoso… Pense nos Lobos…

Os lobos não gritam. Eles têm uma aura de força e poder. Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.

Respire… olhe… sorria… silencie… Siga seu caminho.

Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) ideia de que somos obrigados a reagir a todos os ataques.

Não é verdade.

Você reage somente ao que quer reagir.
Verbalizar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.

Você pode escolher o silêncio…” – Aldo Novak (com adaptações)


No relacionamento,

Quando as nuvens da desconfiança aportarem… respire no silêncio de um olhar;
No momento que os trovões das discussões assustarem… olhe no silêncio de um sorriso;
E se os raios da mentira, da calúnia, da desconfiança atingirem… sorria no silêncio de uma atitude;
E se a tempestade desabar… utilize a mais poderosa resposta para o momento: O SILÊNCIO.

E quando a tempestade passar… aproveite o despontar do sol para ter uma conversa edificante e esclarecedora… fundamentada na verdade, no respeito, na responsabilidade emocional e impreterivelmente regada com o silêncio da compreensão no entendimento sem julgamentos. Apenas siga!


Cláudio Cordeiro 🐉

E você como vai agir durante a tempestade?

Reflexão: Escolha Amar

Dragon caminhava pelo universo dos pensamentos, após assistir a uma peça teatral, e dialogava consigo mesmo sobre a oportunidade que os momentos nos ensejam a amar.

A peça de teatro intitulada "Raisin in the sun", de Lorraine Hansberry, traz um trecho realmente admirável, que convida o público a refletir sobre os valores que guardam suas almas.

Na peça, uma família afro-americana recebe uma grande quantia em dinheiro proveniente do seguro de vida do pai.

A mãe vê no dinheiro a oportunidade de abandonar a vida difícil que vivia no Harlem, e mudar-se para uma casa no campo, onde a qualidade de vida seria muito mais satisfatória.

A filha, uma moça muito inteligente, vê no dinheiro a sua maior oportunidade. Poderia estudar medicina e realizar assim seu sonho.

O filho mais velho, contudo, tem outros planos na aplicação do dinheiro. Ele apresenta um argumento difícil de ser ignorado. Ele propõe que o dinheiro seja utilizado para a dar início a um negócio em conjunto com um amigo.

Para convencer a família  ele alega que poderá trabalhar por conta própria e facilitar a vida de todos. Promete que, se puder lançar mão do dinheiro, proporcionará à família todos os confortos que a vida proporciona.

A mãe pensa e mesmo a contragosto resolve ceder aos apelos do filho. Ela entendeu ser uma boa oportunidade para o filho. Ela tem de admitir que as oportunidades nunca foram tão boas para ele, e que ele merece essa oportunidade que a vida está lhe oferecendo.

No entanto o tal “amigo” foge da cidade com o dinheiro. Desolado, o filho é forçado a voltar para casa e dizer à família que suas esperanças para o futuro lhe foram roubadas e que seus sonhos de uma vida melhor foram desfeitos.

A irmã atira-lhe no rosto toda sorte de insultos. Qualifica-o com as palavras mais grosseiras que se possa imaginar. Seu desprezo em relação ao irmão não tem limites.

Quando ela para um pouco para respirar, a mãe a interrompe e diz: “pensei que tivesse ensinado você a amar.”

A filha então responde: “amar? Não restou nada nele para eu amar.”

E a mãe diz: “sempre sobra alguma coisa para amar. E, se você não aprendeu isso, não aprendeu nada. Você chorou por ele hoje?”

Não estou perguntando se você chorou por causa de si mesma e de nossa família, por termos perdido todo aquele dinheiro. Estou perguntando se chorou por ele: por aquilo que ele sofreu e pelas consequências que terá de enfrentar.

Filha, quando você acha que é tempo de amar alguém com mais intensidade? No momento em que faz coisas boas e facilita a vida de todos?

Bem, então você ainda não aprendeu nada, porque esse não é o verdadeiro momento para amar. Devemos amar quando a pessoa está se sentindo humilhada e não consegue acreditar em si mesma, porque o mundo a castigou demais.

Se julgar alguém, faça-o da forma certa, filha, da forma certa. Tenha a certeza de que você levou em conta os revezes que ele sofreu antes de chegar ao ponto em que está agora. È preciso calçar a sandália alheia… e sentir sua textura.

Essa é a graça misericordiosa! É o amor ofertado quando não se fez nada para merecê-lo. É o perdão concedido quando não se tem forças para pedi-lo ou não se fez nada para conquista-lo. É a dádiva que flui como as águas refrescantes de um riacho para extinguir as labaredas que queimam na alma.

O amor que o pai nos oferece é muito mais abundante e generoso. A misericórdia de Deus é muito mais grandiosa e sábia.

Baseado no capítulo “Sempre resta alguma coisa para amar”, da obra “Histórias para o coração” – organizado por Alice Gray


O amor julga, promove desunião, agride, revida…? Não. O amor verdadeiro perdoa, acolhe, transforma.

Analise… analisar é uma postura que reflete maturidade. E quando usamos do discernimento na análise estamos sendo maduros emocionalmente.

Alie o discernimento (razão) ao sentimento (coração) e reflita na condição que está impondo ao outro. Sinta suas atitudes, perceba a dureza de suas palavras. Pergunte a si mesmo se gostaria de estar calçando esta sandália.

Por mais que as pessoas, na própria imaturidade, arraigadas as imperfeições – egoísmo, orgulho, vaidade, inveja… – tragam-nos mágoa, dor, sofrimento, desapontamento ou desilusão, lembremos de que sempre resta alguma coisa para amar.

Então! Seja quem perdoa, acolhe e transforma.


Cláudio Cordeiro 🐉

Reflita! Lembre-se! “Sempre Sobra Alguma Coisa Para Amar”

Reflexão: Companheiros do Amor

“O comportamento é um espelho onde cada um mostra a sua imagem” – Goethe

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Dragon refletia sobre as nuances do relacionamento…

O amor verdadeiro, quando invade os corações enamorados não o faz sozinho e não cresce desacompanhado. Ele traz consigo alguns companheiros que o auxiliam a solidificar as bases de um relacionamento maduro e gratificante, baseado no diálogo, no respeito as diferenças, na disciplina das atitudes afetivas.

Quem são esses singelos companheiros?


A confiança - aconselha e permite ao amor conviver em paz e harmonia, construindo um relacionamento baseado na certeza de que as atitudes e palavras são verdadeiras;
O respeito - aconselha e permite ao amor viver em liberdade sempre fiel ao relacionamento;
A admiração - aconselha e permite ao amor tornar o casal cúmplice no crescimento, rompendo todas as fronteiras - você é ele e ele é você;
A compreensão - aconselha e permite ao amor entender os momentos de estupidez causados pela ignorância do preconceito, do orgulho e da pretensão;
A renúncia - aconselha e permite ao amor ser menos egoísta, ajustando os interesses pessoais às necessidades do casal;
A bondade - aconselha e permite ao amor ser generoso em sua grandeza de perdoar e seguir na construção da felicidade;
A alegria - aconselha e permite ao amor transformar o mau humor em sorrisos que iluminam e perfumam o relacionamento;
A gentileza - aconselha e permite ao amor observar sem julgamento ou critica as palavras e atitudes do companheiro(a);
A simplicidade - aconselha e permite ao amor colher no jardim do coração palavras singelas de incentivo;
A delicadeza - aconselha e permite que o amor toque com suavidade o corpo para sentir a maciez da alma;
A humildade - aconselha e permite ao amor não ter sempre razão e almejar ser feliz;
A gratidão - aconselha e permite ao amor reconhecer a importância de estar vivenciando a oportunidade de amar intensamente e sem limites;
O desejo - aconselha e permite o amor desejar intensamente o encontro dos corpos saboreando o prazer.

Esses companheiros aconselham e permitem ao amor ser sempre mais amor, ampliando a capacidade de amar e ser feliz no relacionamento.

Experimente! E você terá a oportunidade de vivenciar momentos de extrema leveza e suavidade no seu relacionamento.


Cláudio Cordeiro 🐉

 E no seu Relacionamento… os companheiros singelos do Amor estão presentes?

Reflexão: Combustível do Relacionamento

“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”

Fernando Pessoa


Amanhece. A doce Phoenix perpassa o ambiente e o perfume do amor exala de seu olhar apaixonado. Dragon, olhando por cima dos ombros, visualiza seu delicioso sorriso. Envolvendo-a em seu abraço, um beijo suave em seus lábios recebe, deseja-lhe bom dia.

Observando-a em sua singela preguiça matinal, inicia um diálogo.

— O amor é o grande agente transformador da vida. Tão necessário à alma e aos relacionamentos quanto o corpo necessita do oxigênio. Tesouro imperecível que quanto mais dividimos mais multiplicamos as possibilidades de alegria e felicidade.

Fale mais Dragon, exclama a Phoenix….

— Muitos relacionamentos por surgirem fundamentados em uma relação de troca, de possessividade, de comércio pernicioso, seja pela questão financeira, pelas questões familiares ou por questões emocionais, já nascem fadados ao fracasso. Esses relacionamentos estão sempre gerando a exigência da retribuição promovendo ansiedade e angustia. Nesse contexto o amor deixa de ser espontâneo e passa a ser ocasional, interesseiro, gerador de culpa, dor e dependência.

— Esses dependentes em sua maioria são pessoas ansiosas, irrealizadas, vazias e atormentadas por paixões desenfreadas que se apegam a um amor doentio, transferindo para outrem, todos os seus conflitos na busca de uma segurança que não encontraram. Essa relação fica então no “fio da navalha”, nesse jogo de interesse onde os casais supõem que se amam, mas na realidade estão apenas se protegendo da solidão, acomodados na dependência emocional que criaram, esperando apenas o tempo… da ilusão ser desfeita.

— O amor liberta, rompe os laços das ilusões e das emoções, promove o bem-estar e não gera dependência.

— O amor é a base de sustentação e o principal ingrediente na construção de um relacionamento sólido e duradouro.

— Assim devemos gerar o hábito de amar sem negociar, sem desejo de troca, sem transferência de conflitos ou cobranças e principalmente sem interesses que não seja os de construir e crescer.

— Nenhum relacionamento sobrevive sem este combustível.

Phoenix estende um olhar carinhoso ao Dragon e o surpreende com uma pergunta:

— Quanto desse combustível você tem colocado em nosso relacionamento?

Dragon após um breve silêncio, conclui:

— O amor é espontâneo e pode ser percebido, sentido, no aroma de um sorriso ao amanhecer.

— Amar por amar. Essa conduta nos permite conhecer e compreender o companheiro e transformar a convivência num farol que ilumina a estrada do relacionamento.

— Quanto a sua pergunta… A estrada do relacionamento permanece iluminada quando o farol é abastecido ora por um, ora por outro. É preciso existir sintonia, harmonia e equilíbrio no uso deste combustível. Relacionamento se faz na reciprocidade do intangível combustível chamado amor.

Sorrindo Phoenix convida Dragon a tomar o café da manhã… 🐉💙🔥


Phoenix! Como não amar? 

Se em cada nascer do sol
Sinto o prazer no sorriso
Se em cada esconder da lua
Sinto o desejo no beijo
Se em cada momento
Sinto o encanto na presença
Se em cada café da manhã
Sinto o deleite no sabor
Se em cada respirar
Sinto o aroma do amor
Se em cada conversa
Sinto a leveza da voz

Phoenix! Como não te amar? 

A cada amanhecer
A cada anoitecer 
A cada momento
A cada café da manhã
A cada respirar
A cada conversa
Se permanece estonteante
No silêncio ausente de meus pensamentos.

Como não amar a Phoenix? Impossível!



Cláudio Cordeiro