Cada amanhecer é uma página em branco… Simples assim! Todas as linhas conduzem o sabor do amar, onde as palavras encontram seu apogeu na exuberância do sentimento rabiscado com as tintas invisíveis do amor, pleno e intenso.
É na ausência que refletimos na importância e valor do tempo sem presença,
É na ausência que percebemos a necessidade da ausente presença por vezes,
É na ausência que aprendemos a respeitar o tempo sem presença,
É na ausência que revivemos a maravilhosa arte do reencontro,
É na ausência que compreendemos o momento da indiferença,
É na ausência que sentimos a força imensurável do amor verdadeiro,
É na ausência que nos fazemos ainda mais intensos em nossa simples expressividade,
É no amar incondicional que compreendemos a necessidade, que se fez maior que o próprio momento, de vivenciar o agora, no assimilar da ausência necessária.
Ausência
“Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.”
“Amar em sua intensidade plena significa entrar em contato com fragilidades e vulnerabilidades que possuímos.” – Dragon 🐉
Ao contrário do que pensam… nem sempre estamos a procura de beleza, de rostos bonitos e corpos sarados, que por sinal há de monte por aí. É fácil encontrar alguém para curtir, fazer sexo, estar uns dias ou simplesmente passar um tempo junto.
Difícil mesmo é achar alguém com papo interessante, ideias e opiniões valiosas que nos faz perder a noção do tempo, nos encontrando no espaço de uma conversa inteligente, madura, sincera, livre (que dá tesão de estar e permanecer) que flui sem precisar forçar.
Cada vez fica mais raro encontrar alguém verdadeiro, com beleza intensa que vem de dentro e inteira a povoar as palavras e atitudes… madura na coerência de ser si mesma, em toda exuberância da alma, do jeito, do charme, do encanto, da paz, da companhia sincera e de todas as horas.
O sabor do sentimento sincero degustamos com pessoas que são o próprio sinônimo de amor, vida e que faz acontecer no peito uma imensa gratidão que vai ao encontro do Universo e nos conduz, capacita a sermos melhores, frutos de um radiante novo momento.
A fragrância da responsabilidade emocional podemos sentir com pessoas que sabem como curar as nossas feridas mais profundas através do singelo olhar, conversa sincera, ouvido atento e abraço gentil.
O calor do compromisso afetivo percebemos nas pessoas que são alívio para o coração angustiado, que é completude quando achamos ter perdido alguns pedaços
O sonho do amor na maturidade do amar encontramos na pessoa que lê os rabiscos mais intensos de nossa alma e retiram de lá poemas inspiradores.
Ferido por tantos espinhos
Tua alma me enxergou
Teu coração me sentiu...
Meus olhos a leram,
Minha alma dançou
Na melodia do sentimento
E as mãos caminharam
Pelo ondular de seu corpo leve e solto...
Acredite! Menina linda!
Que serás raiar de brisa leve,
Faceira, delícia intensa.
Tormentas a me deixar desperto,
Tão certo de ser plena,
Nas asas de um dragão.
Acredite! Menina linda!
Que serás encanto que encanta,
Faceira, sorriso fácil.
Corpo que brilha e conduz,
Boca que seduz,
No beijo de um dragão.
Acredite! Menina linda!
Que serás, a flor colhida,
No jardim do coração
Faceira, alma inteira.
Plena e verdadeira,
No olhar de um dragão.
“Não importa que tipo de portal se abra diante de nós… Mesmo que nossos momentos juntos às vezes nos entristeçam, quero amar incansavelmente… e foi assim que decidi amar o destino que me escolheu. Hoje… e só por hoje. E para sempre. “ – Dragon 🐉
A dualidade de tudo que existe no universo. As duas forças fundamentais opostas e complementares que se encontram em todas as coisas:
O yin – princípio da noite, Lua, a passividade, absorção.
O yang – princípio do dia, Sol, a luz, atividade.
Quando a mágica do amor universal se fez presente
Seus casulos se tocaram no voo perdido do universo em desalinho
No lapso do instante de um portal que se abre,
Adentrando o infinito do Universo finito
Surgem no princípio do próprio tempo do destino
Dragon e Phoenix!
Água e fogo!
Passado e presente!
Presente e futuro!
Vida e morte!
Morte e renascimento!
Parecem se conhecerem.
Deve ter sido coincidência.
O destino não tem coincidências.
Ele é inevitável, por natureza.
Tudo que parece coincidência estava fadado a acontecer,
E o que está fadado a acontecer chama-se destino.
Mas quando se percebe o seu significado,
É sempre tarde demais.
Dragon, demorou muito para perceber isto.
Quando é o destino, não há coincidências.
O destino é determinado por suas escolhas,
Mas há momentos em que é o seu destino que lhe escolhe.
Eventos predestinados estão se desenrolando agora mesmo.
Dragon sentiu uma premonição triste de que vai durar pouco,
Mas decidiu amar o destino que lhe escolheu.
Eu te amo. Ainda está fascinado pelo que disse?
Dragon estava destinado a amar a Phoenix.
Phoenix estava destinada a amar o Dragon.
Em toda possibilidade. Sempre...
Sobre e sob a vida
Um não existe sem o outro
Renascer e nascer num contínuo inexplicável
Precisam se lembrar disso.
Necessitam saber o que já lhes pertence.
É o que os conecta.
Quando se lembrarem, se reencontrarão.
Então voltarão ao início,
Em um lugar atemporal.
Um portal no instante do destino.
Tudo que se transforma por dentro pode ser visto por fora.
Tudo que se transforma por fora jamais é sentido por dentro.
O tempo é o infinito do momento
Uma única gota d'água retém o pulso do passado,
Um único momento retém o pulso de todos os tempos.
O passado e o futuro.
Quem entende o momento entende todo o tempo.
O tempo e a jornada.
Não se esqueça – Dragon - de que a vida é uma dádiva.
Ela tem infinitas incógnitas.
Indeléveis sabores.
Inimagináveis estradas – de luz e escuridão.
Só tem uma coisa que pode ser feita a respeito.
Se render. Sim, é preciso se render. É preciso se render a vida...
E... Dragon! Viva... é preciso viver.
As pessoas se conectam as outras através
Do bem ou do mal,
Do amor ou da consciência.
Se conecte pelo fio do amor, do amor infinito.
Não pela linha da consciência, da consciência em culpa.
Se conecte pelo amor para que o Universo te proteja e cuide.
Ele vai abrir os braços e caminhar junto.
Não apenas na alegria, felicidade ou prazer.
Também na escuridão, tristeza e perigo.
Não fuja.
Não tenha medo.
Rir e chorar fazem bem.
Aproveite. Permita o destino te escolher.
E ame o destino que te escolheu.
É a única maneira de compreender a plenitude de cada momento.
E só então poderá viver uma vida plena.
Não tenha medo de viver e acreditar...
Mais uma vez.
Deixe que o tempo transforme
Dragon em quem Dragon é.
E o destino escolha
Apenas descubra quem Dragon é
E abra suas asas para a vida. Voe...
Quando fizer isso, sua alma acenderá e ascenderá.
É assim que você se torna um, com você e com o mundo
Com o Universo e todo o resto.
Contanto que você não pare de perguntar.
Nunca se canse de fazer essa pergunta pelo resto da vida.
Quem é você?
“O amor é apenas a descoberta de nós mesmos nos outros, e o prazer no reconhecimento.” – Dragon 🐉
Todos que adentram o nosso limite, o rompem pra ensinar, aprender, estar, ser ou… apenas nos transformar!!! Mas existem aquelas que vem para nos despertar, fazer crescer, sorrir, bailar na melodia encantadora da vida e amar na intensidade do pensamento. Pessoas de alma pura, de brilho no olhar, de espírito leve, gestos suaves e palavras sinceras, que quando chegam trazem uma nova referência, um ponto de vista renovador, dão uma novo colorido aos nossos dias e nos incentivam a sermos “MELHORES”.
Elas nos ensinam que cada experiência pode servir para a nossa evolução espiritual e que a cada dia podemos assumir uma melhor versão de quem somos… sendo quem somos. São conexões que se estabelecem na alma pelo poder do amor.
Sua importância não está no tempo que passamos com essas pessoas, e sim no impacto que causam em nós. Pois esse tipo de sintonia não se limita ao tempo.
Todos nós em algum momento já encontramos ou encontraremos almas assim. Que são como um raio do sol, um lumiar da lua, um frescor da brisa que nos desperta da dor da decepção, da angústia do medo, da ilusão apaixonada e do sono da existência.
Um Encontro Esperado
Enquanto caminho pela estonteante estrada da vida,
O corpo vibra no infinito movimento do desejo,
De coração aberto, na certeza do amor encontrar.
Olho nos olhos de cada estranho da caminhada,
E Identifico a mesma saudade que tenho,
Do amor adormecido, desejado e esperado.
Enquanto danço na saudade infinita,
Minha alma viaja na estrada do sonho,
Sempre procurando o coração adormecido.
Minha alma vibra na paixão ardente,
Na busca incessante do reencontro.
Do amor sentido, na estrada da vida.
“De repente a máscara cai, o rei se revela um plebeu; a bela dançarina uma velha desdentada; o virtuoso guerreiro um franzino menino. – Erasmo”
O que é a vida senão um grande teatro ao ar livre? Quiçá uma pura ilusão? Onde o jovem retira a máscara e revela ser um velho; onde o rei revela-se um plebeu; o homem, uma mulher. A vida é uma comédia, nada mais do que isto. Iludimo-nos, esperamos, saciamo-nos, e tudo é vão, tudo é ilusão, mentira, uma sombra ou um sopro. Fazendo de Deus um mero espectador da vida, fizemos de nós mesmos os bêbados que caminham abraçados na beira do abismo da desilusão.
Inúmeros vivem e desfrutam a miséria existente entre a ilusão e a estupidez. A mistura perfeita dos mais insanos perfumes que a alma humana poderia sentir exalar; a mais perfeita caricatura, a mais linda máscara que acolhem e vestem na mais pura demonstração de insensatez que os leva para o caminho por onde querem andar: o vazio da alma.
Enquanto o duro conhecer, seja a si mesmo ou a verdade libertadora, que como disse Salomão, traz tristeza, aborrecimento, o viver por aparências traz uma sensação ilusória de liberdade no prazer. Aqueles que iludem a si e aos outros falam da janela de suas casas, falam da janela onde a cortina esconde a parede; mas quem está sentado no sofá consegue observar muito bem o “cubículo de Raskolnikov onde achar que é, e não ser o que pensa ser, ou talvez por achar que é o que é, não ousa pensar que talvez seja aquilo que diz ser. – do Livro Crime e Castigo de Dostoiévski”
E assim talvez compreendam a mísera insignificância de um momento ilusório, no “quarto da solidão acompanhada”, na “sala repleta de um vazio intenso de sentimentos”. Até lá tudo que resta é viverem na miséria que existe entre a ilusão e a estupidez – a insensatez.
E talvez seja a insensatez que nos faz trilhar caminhos, árduos e inimagináveis, em busca do compreender… então, no raiar da madrugada, partimos em uma jornada enfurecida, enlouquecida em busca de respostas. Viramos inúmeras páginas, no livro da vida, caminhos escuros do exibicionismo, prazer, loucuras do ego em devaneio. Encontramos as respostas, , exibidas pela miséria da pequenez humana. E no fim a frustação, regada por inúmeros pensamentos e lágrimas emboladas a uma sensação de alívio e desconforto, pois descobrimos que as respostas já existiam dentro de nós.
E o interessante é que… o que tanto se busca, perde completamente o sentido, quando se acha, diante da insensatez observada. A vulgaridade das atitudes, descortina a imagem construída, quebra a magia do olhar de admiração e desejo, expondo a realidade do duro conhecer.
Compreender, entender e seguir. Tento à minha maneira. Como?
Os esquimós não usam palavras para expressar excelência. Não existe uma baleia excelente, nem um urso polar excelente. O mesmo vale para nós, míseros andarilhos em busca de si mesmo, expositores das sombras que habitam a alma. Ninguém é … perfeito. Como ensina Carl Rogers… “Cada pessoa é uma ilha em si mesma, em um sentido muito real, e só pode construir pontes em direção a outras ilhas se efetivamente desejar ser ele mesmo…”
A madrugada adentra o amanhecer, busco as estrelas cintilantes, encontro a beleza do sol a encantar os sonhos, que viajam no expresso do pensamento, pelo espaço vazio onde floresciam as fantasias… E nesse espaço que se abre – na interioridade de minha alma, e somente nela – que me sinto livre para despir de qualquer subterfúgio que utilizo para encarar as banalidades e dores do encontro. Aliás, neste momento as próprias trivialidades mudam de sentido, porque tudo que faço, por mais simples que seja, revela as bases sólidas do meu ser, do meu amor. Existe liberdade para ser e sensibilidade para sentir o que sou, porque sou e essencialmente quem sou.
E, desse modo, encontro no refúgio da intimidade de m’alma, um momento único e compreendo que só é possível estar e sentir verdadeiramente alguém, quando permitimos ser inteiros e que o outro seja o nosso eu completo, sem fugas, mentiras, enganos, medos ou restrições. Com todas as loucuras, esquisitices e sonhos, já que sem eles somos tão somente a penumbra da vida.
Assim, não vale a pena, se esconder em padrões para agradar quem não aprecia as nossas peculiaridades, pois isso traria mais vazio ao buraco que se abriu com o duro conhecer. É necessário estar desperto para ouvir aqueles que entendem das melodias da alma, já que são nestas que as nossas estranhezas mostram o seu encanto. Precisamos de pessoas que saibam interpretá-las…
“O tempo pausa para que possamos saborear cada momento do amor…” – Dragon 🐉
Que saibamos ser “a página” do admirável cardápio chamado relacionamento, “a melodia” da sensível orquestra chamada sentimentos, “o Sabor” suave a temperar a maravilhosa receita chamada Amor e “a dança” pujante que percorre os salões da inusitada paisagem da vida.” – Dragon 🐉
Na intimidade de seus pensamentos. Dragon refletia: “Ingrediente principal no despertar do relacionamento, aroma da ardente paixão que perfuma o inspirador desejo, o AMOR adentra a essência de nossa alma e dá SABOR ao relacionamento, como os raios solares invadem o amanhecer, a brisa esvoaça no entardecer e os feixes do luar banham o encantador anoitecer. ”
Sabor e amor, do Latim, SAPOR, “sabor”, relacionado ao verbo SAPERE, que tanto queria dizer “ter gosto, sentir gosto”, como “compreender, saber”. Saber apreciar o amor e seu aroma mágico, encantador de sonhos, na intensidade do momento, descortina a inteireza do relacionamento na plenitude da vida.
A mágica está em compartilhar amor com sabedoria sentindo o sabor de cada gesto, cada olhar, cada palavra, detalhes inusitados do cotidiano, porque o amor é para ser provado, degustado ao amanhecer, pelo entardecer e no anoitecer dos aromas diários. Todos os dias é preciso escolher amar, permitir que a cabeça (a razão) esteja em plena consonância com o coração (o gostar).
Cada amanhecer é uma página em branco que a vida nos proporciona escrever, pode ser palavras duras, rebuscadas ou escritas com uma caligrafia suave e grafia doce. Não importa! Todas as linhas conduzem o sabor do amor, onde as palavras bailam e encontram seu apogeu na exuberância do sentimento rabiscado com as tintas invisíveis do amar, pleno e intenso.
No viver do amanhecer o amor é um poema de beleza infinita, página de gratidão, cujos versos sensuais são constituídos de propostas de luz na imensidão da manhã, escrito de forma intensa, ao sabor do sentir, na partitura do relacionamento…
Cada entardecer é uma exuberante partitura na ária da vida, executada com instrumentos afinados, no sabor da confiança, no aroma da compreensão, no perfume do respeito, onde a musicalidade saborosa do amor é degustada na “orquestra” do relacionamento. O que importa? É dividi-lo com quem caminha na mesma vibração, na mesma sinfonia, desenhando na partitura, do relacionamento, as notas musicais que completam o magistral “sonho real” de saborear, amar e dedilhar os acordes da felicidade…
No viver do entardecer, desejamos o bailar dos sentimentos no sabor do olhar, na melodia equilibrada das palavras, no afinar das atitudes, na harmonia musical dos aromas perfumados pelo amor. E, se o entardecer nos oferecer uma nova partitura, apontando desafios, novas melodias, então, mudamos o instrumento, a afinação, a música, respeitando a exuberante sinfonia do amor na arte do relacionamento…
Cada anoitecer é uma infinita dança suave no eterno palco chamado relacionamento, para apresentação do saboroso amor, no florescer da intimidade dos sorrisos em devaneios, nas conversas que aquecem o sentimento, na privacidade dos momentos íntimos a reflorestar o coração desnudo. No fim, o relacionamento pode ser suave na conjunção do esvoaçar gostoso do amar, na deliciosa sensação de ter liberdade para escolher ser, estar e permanecer. Para tanto, basta que saibamos enxergar como promover essa dança, essa suave dança, que envolve os passos do ardente desejo do amor.
No viver do anoitecer, descobrimos que o desconhecido pode ser algo maravilhoso, quando nos permitirmos construi-lo corajosamente e inteiramente na integridade de nós mesmos, compreendendo que não existe mais tempo para rebeldia, tropeços, enganos, ilusões… E, se o anoitecer oferecer o palco do amor, vamos bailar no salão do amar e explodir em êxtase, ao nos esparramarmos sobre a cama, nus e selvagens, dançando ao sabor do desejo, na melodia soprada pela brisa que adentra suavemente na alma, inteiramente e intensidade no coração.
O SABOR deve permear a busca pelo AMOR, cabendo aos parceiros, primeiramente degustar o amor em suas próprias vidas e aprender a saboreá-lo, degustá-lo no rabiscar do amanhecer, na ária do entardecer, no bailar do anoitecer, para assim conduzir poeticamente os sentimentos por caminhos afetivos onde os sentidos, à flor da pele, trarão prazeres imensuráveis pelo doce sabor que possui o amor e, com isso, a sede e a fome pelo amar nunca cessarão.
Rubens Alves desnudou magnificamente a alma do poeta e vestiu seus pensamentos quando disse: “Uma das missões da poesia, é colocar palavras no lugar da dor. Não para que a dor termine, mas para que ela seja transfigurada pela beleza.”
Se você não existisse, ainda assim eu sentiria saudades de você, porque és...
Poema no amanhecer
Melodia no entardecer
Dança no anoitecer
Sol em dias de inverno
Manhã florida de primavera
Brisa leve nas tardes de outono
Estrela em noites de verão
Tivesse eu outras vidas... todas seriam para amar você, de novo...E de novo...! 🐉💙🔥
“As vezes eu queria voltar em alguns momentos da minha vida. Não pra mudar nada, só pra sentir algumas coisas duas vezes…” – Dragon 🐉
Em sua magistral caverna, Dragon, busca o profundo significado do sentimento desafiador que envolve seus pensamentos. Debruçado na infinita enciclopédia do universo – Dragon – sabiamente, percebe na simplicidade a exuberância desse sentimento. E, na estrada longínqua do renascimento, pelo fogo da vida, compreende os “sinais” deixado pela imensurável beleza sentida, conhecida… e soletrada em sete letras que despertam a magia universal do aprendizado compreendido no amar …
Plenamente sua alma numa explosão de desejos, vivendo
Hoje o renascer ardente em um
Olhar singelo e inteiro na
Estrada encantada do sentimento que ilumina a
Noite mágica do coração pleno de
Intensidade, sedento de prazer, encobertos pelo
Xale da sensualidade e pelas loucuras do dia-a-dia.
“Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado…
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados…
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite…
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado…
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela…
Se você preferir fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.
Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !!!”
“Quando você sai de uma tempestade, não é a mesma pessoa que entrou. Esse é o propósito da tempestade… da vida.” – Dragon 🐉
Quanto mais nos distanciamos dos valores edificantes, da magistral intimidade do amar, daquilo que nos encanta em função do que é puramente conveniente ou simplesmente permitido, escolhido, o amor se esvai em seu sentido e os momentos mágicos a dois se tornam silêncios de intensos ruídos.
É preciso estar sempre em vigilância e atento as escolhas que não fizemos, mas nos permitimos seguir.
Então… mantenha-se sempre leal ao que te encanta, a sua essência, a seus sentimentos e viva plenamente a intensidade do amor, a inteireza do momento, sendo integro e verdadeiro consigo mesmo e com seu companheiro.
“É importante não perder de vista as coisas que te encantam, pois ali há um pouco da tua essência”.
Posso ser inscrito no livro da memória, no momento da história, na página amarga da ilusão, com mentiras amargas do olhar, ouvir e falar. Posso deitar no pó do amargor, mas ainda assim, como o pó, vou me levantar.
No Planalto da vida “vazia” ecoa a vingança sem pudor, a maldade sem piedade. Esquecidos do perdão que pacifica, da verdade que liberta, do tempo que tudo desvela.
A dúvida é verdade… A verdade é dúvida… Não leve isso tão a mal, sou apenas um andarilho, ainda imperfeito, carregando pedras e ventos em minha pequena e antiga alma.
Olhar perdido no vazio da imensa decepção, banhei-me em lágrimas dilacerantes. Com lágrimas a banhar a face de minha alma, esbravejei enfraquecido pela dor, contemplando a lua na escuridão do infinito. Ah! Assim como a lua finita no raiar do sol, na primazia exuberante das ondas do mar, de onde se ergue a esperança… ainda assim, vou me levantar.
Posso ser fuzilado com palavras, rasgado com olhares, sufocado no ódio, derretido na insensatez, simples assim, como Dragon no ar, vou pairar, vou voar.
A liberdade, a lealdade, o respeito esvoaçaram no espaço da comunicação, aprisionados na angústia, na ansiedade, na tristeza. Porém na liberdade comunicativa das palavras, danço, bailo e paro no ar como se tivesse, asas de beija-flor.
Dos trapos costurei as páginas dessa história inimaginável, incontável e… acima de um passado, emaranhado na árvore da vida, enraizado no tempo de dor e desventuras sem iguais, em tempos idos, ressurge na força das atitudes repetidas a oportunidade perdida.
Sou uma gota no oceano da vida, vasto e irrequieto, indo e vindo contra a arrebentação… deixando para trás manhãs, tardes e noites vividos nas vozes da decepção, sons da traição, medo e sofrimento… em uma madrugada que é maravilhosamente límpida, no sereno suave das palavras paterna, tudo se esclarece, clareia e Eu me levanto.
Caminhando na estrada da vida, desviando das pedras traiçoeiras, abro as asas do perdão a esvoaçar, me erguendo acima das alturas, e assim, renasço na expressão lúcida do olhar reconhecido e amando.
“Alguns momentos são inexplicáveis, outros são inesquecíveis, mas existem aqueles que são sublimes, só é possível viver isso! Vivendo!!” – Núbia Lima.
Tem dia que acordamos em poesia, desperto em sonhos, olhando as montanhas, enxergando a serração do momento, pensando num lugar desejando estar em outro.
Acordo, desperto e sonho
Abrir as asas, voar
Na intensidade do olhar
Na inteireza do sorriso
No desejo do beijo
Na melodia do corpo
Deslizar pela sedução
Do prazer de te ler
Inteira no amar
Fechar as asas e
Em tua pira pousar.
Tem dia que levantamos e sentimos falta do sol, olhar, do tempo, sorriso, do vento frio, cheiro e das outras vielas por onde caminhamos descalços com suavidade.
Na mansidão do amanhecer
Meus lábios
Sentem falta de teus beijos.
Na calmaria do dia
Meu corpo
Sente falta do toque macio de sua pele.
Na brevidade do entardecer
Meus olhos
Sentem falta do brilho de seu sorriso.
Na solidão do anoitecer
Minha alma
Sente falta do perfume de seu sabor.
Tem dia que despertamos e revivemos lembranças das esquinas diferentes, do bom dia, do café coado no amor, que não sentimos a tempo…
Tem dia que ainda sonolentos, sonhamos com a pele roçando, bocas se beijando, no ouvido sussurrando… nossos corpos suando, se entregando e amando.
Tem dia que adormecemos no silêncio da ausência sentimos falta, saudade… uma saudade intensa “de algo inteiro” que nem se tem certeza que se viveu ou a incerteza de simplesmente ter sonhado no limiar da manhã.
Tem dia que acordamos no adormecer do amor e nos sentimos como folha solta, em dias de outono, que o vento leva magicamente pelo tempo e, mansamente deita em outras paisagens.