Filme: Como eu era antes de você

“Dizem que só é possível se admirar um jardim depois de certa idade, e acho que existe alguma verdade nisso. Provavelmente tem algo a ver com o grande ciclo da vida. Parece que há algo de miraculoso em ver o inexorável otimismo de um novo broto após a desolação do inverno, uma espécie de alegria na diversidade a cada ano, a forma como a natureza escolhe mostrar diferentes partes do jardim.”

Ontem estava assistindo, de novo, o filme – Como eu era antes de você – a emoção e sensibilidade do filme, da música – Photograph – fizeram meus pensamentos vagarem no universo do relacionamento, do amor.

Escolher a pessoa com quem decidimos dividir a vida, é uma das escolhas mais importantes (e difícil) a ser tomada, e qualquer um pode fazer sempre… e muitas vezes nos embrenhamos numa busca sem fim pela escolha da pessoa certa. É! Mas esquecemos que a “pessoa certa” simplesmente chega inesperadamente e rouba nosso tempo, nossos pensamentos e adentra nosso mundo criando o caos mais organizado a nos conduzir na trilha do amor.

Quando ignoramos isso, e erramos na escolha, a vida se colori de cinza, permanecendo sem brilho e às vezes nem percebemos…  Até acordar uma manhã e descobrir que anos se passaram… (Sei bem o que é isso…)

E a Phoenix chegou! Assim! Simplesmente assim… inesperadamente, naturalmente bagunçando os sentimentos, as convicções e desbravando caminhos infinitos de possibilidades e aprendizado. Ufa! Foi fantástico viajar ao seu lado. Sua amizade, carinho, amor trouxeram um colorido novo as estações da vida. Sua presença repleta de otimismo e certezas iluminaram o caminho em vários momentos – de alegria, tristeza, dor, felicidade, prazer e loucuras – gratidão imensa. 

Privilégio! Sim…

Quem consegue, “manter o amor na fotografia” “criando uma memória” para si mesmo “onde os olhos nunca fecham”, pode congelar o tempo e reviver os momentos, a qualquer instante. Isso é um privilégio! 

Porém, nem sempre sabemos eternizar o amor e suas conquistas, perdemos sua essência. Nem sempre valorizamos os pequenos detalhes que o torna eterno.

Bom! Espero ter valorizado, se não todos, pelo menos os fotografados pela memória do amor, que ao fechar dos olhos, os revivo no jardim do coração. Mas, talvez não tenha, porque nem sempre sentimos o aroma, nos detalhes, do momento que estamos vivenciando. Que importa! Tudo bem, porque consigo perceber que independentemente de onde esteja, o que esteja fazendo, com quem esteja, eu vou sempre, com toda força…

Verdadeiramente, completamente, inteiramente e intensamente amar, amar a Phoenix!!!  Porque…

"Amar pode curar
Amar pode remendar sua alma
E é a única coisa que eu sei
Eu juro que ficará mais fácil
Lembre-se disso em cada pedaço seu
E é a única coisa 
Que levamos conosco 
Quando morremos"
... o Amor ... 🐉💙🔥


Cláudio Cordeiro