Cada amanhecer é uma página em branco… Simples assim! Todas as linhas conduzem o sabor do amar, onde as palavras encontram seu apogeu na exuberância do sentimento rabiscado com as tintas invisíveis do amor, pleno e intenso.
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Autor: Cláudio Cordeiro 🐉
Sou um Dragon, voo livremente pelo coração da pessoa que amo. Simples assim! Sonho, acordado, na cidade dos sonhos, com o Reino Encantado do Amor. Um reino onde dar, é infinitamente melhor do que receber. E, receber é intensamente gratificante e reconhecido. Onde o mais importante é amar inteiramente, onde a compaixão, a compreensão exceda o julgamento, onde a conversa madura envolva os momentos de dificuldades, onde a paz absorva o ódio, e o perdão envergonhe a vingança. […]
Dragon! Dramático, inteiro, intenso, intuitivo. Leio Blog, sorrisos e corações partidos. Escrevo... Venha! Surpreenda-se!
As resoluções, atitudes que tomamos com o pensamento em desalinho, em desequilíbrio emocional inevitavelmente atrairá o remorso e a dor. Durante os momentos de escuridão emocional, mental as quedas são quase inevitáveis.
Cuidado! Observe os sinais!
Atitudes irrefletidas são geradas nas profundezas do desespero;
Atitudes violentas estão escondidas na escuridão da irritação;
Atitudes de maldade intencional são tramadas e executadas durante a negritude do ódio;
Atitudes vingativas estão escondidas sob manto tenebroso da mágoa;
Atitudes que denigrem e caluniam nascem do charco pútrido da inveja, do ciúme.
Atitudes autocidas tem gênese no abismo negro da ansiedade destruidora.
Quando a nevoa escura da desarmonia interior se aproximar e começar a encobrir seus pensamentos distorcendo suas emoções…
NÃO REAJA, PARE! REFLITA!… Uma reação impensada é condutora do carro desgovernado da culpa.
Quando a tempestade do desequilíbrio e descontrole emocional se fizer presente…
NÃO FALE, PARE! REFLITA!… Uma palavra impensada é condutora do veneno mortal do remorso.
Quando a dúvida e a tempestade chegar formando uma paisagem tormentosa e escura… Busque a luz do diálogo, da compreensão, do amor que apazígua o coração e relaxa a mente, pondo em ordem os pensamentos e as emoções, antes de qualquer tomada de decisão.
Faça luz em seu caminho antes de qualquer decisão. Liberte-se!
“O amor é apenas a descoberta de nós mesmos nos outros, e o prazer no reconhecimento.” – Dragon 🐉
Todos que adentram o nosso limite, o rompem pra ensinar, aprender, estar, ser ou… apenas nos transformar!!! Mas existem aquelas que vem para nos despertar, fazer crescer, sorrir, bailar na melodia encantadora da vida e amar na intensidade do pensamento. Pessoas de alma pura, de brilho no olhar, de espírito leve, gestos suaves e palavras sinceras, que quando chegam trazem uma nova referência, um ponto de vista renovador, dão uma novo colorido aos nossos dias e nos incentivam a sermos “MELHORES”.
Elas nos ensinam que cada experiência pode servir para a nossa evolução espiritual e que a cada dia podemos assumir uma melhor versão de quem somos… sendo quem somos. São conexões que se estabelecem na alma pelo poder do amor.
Sua importância não está no tempo que passamos com essas pessoas, e sim no impacto que causam em nós. Pois esse tipo de sintonia não se limita ao tempo.
Todos nós em algum momento já encontramos ou encontraremos almas assim. Que são como um raio do sol, um lumiar da lua, um frescor da brisa que nos desperta da dor da decepção, da angústia do medo, da ilusão apaixonada e do sono da existência.
Um Encontro Esperado
Enquanto caminho pela estonteante estrada da vida,
O corpo vibra no infinito movimento do desejo,
De coração aberto, na certeza do amor encontrar.
Olho nos olhos de cada estranho da caminhada,
E Identifico a mesma saudade que tenho,
Do amor adormecido, desejado e esperado.
Enquanto danço na saudade infinita,
Minha alma viaja na estrada do sonho,
Sempre procurando o coração adormecido.
Minha alma vibra na paixão ardente,
Na busca incessante do reencontro.
Do amor sentido, na estrada da vida.
“Quando alguém sorrir para você com os olhos, se encante e viva intensamente esse olhar. Você sorriu… eu me encantei.” – Dragon 🐉
Amanhece… o som da noite, em seu sonho, ainda suspira saboroso. O frescor da manhã chega, despercebido, com a brisa úmida a invadir toda a Cova da Phoenix. Pássaros gorjeiam suave melodia, inundando o aconchegante ninho, despertando a exuberante Phoenix.
Esparramada pela cama, é um convite ao amor. Vestindo uma calcinha azul esverdeada, camiseta preta, deixando seu corpo de pela alva e suave, semidesnudo, a receber a brisa fresca. Dragon, observa, com os olhos ávidos de desejo, os detalhes do despertar tímido da amada.
Mansamente, Phoenix, enfrenta o raiar do dia, o brilho do sol a invadir seu ninho, embriagada de sono, esvoaça contra a gravidade matinal, senta sobre a pira, num renascer saboroso. Vislumbra, ainda sonhando, a expressão, curiosa e tranquila, desenhada nos traços fortes do desejoso Dragon. Se espreguiça com um gemido tímido de suavidade incomparável, desejosa, ameaça voar e se embrulhar gostosamente, sob as assas aconchegantes do amado Dragon. Mas… resiste oferecendo ao espelho um estonteante sorriso espontâneo e ao chuveiro um corpo encantador.
O desligar da água revela as magnificas e sensuais curvas do prazer. Gotas d’agua escorrem por seu corpo como folhas a deslizar sob a brisa refrescante. Os cabelos encaracolados, encharcados deitam, mansamente, sobre o ombro expondo toda a inusitada sensualidade momentânea. Uma sensação de inquietude, absorve o olhar do Dragon, seu pensamento mergulha nas profundezas do desejo despertando a volúpia do prazer visual. Um leve sorriso desponta em seus lábios, acompanhado pelo toque de suas mãos em si mesmo. Um olhar silencioso é direcionado a Phoenix, que percebe o volume do desejo, e mansamente se aproxima, mergulhando deliciosamente sem pressa, lentamente, quente, molhada, intenso.
Encostados no beiral da porta, entrada para o magnífico ninho, onde o amor se faz presente, breves delírios são sentidos. Os toques se misturam aos olhares entrelaçados entre beijos e sussurros ofegantes. A sensação experimentada é de ter o corpo acariciado como se estivéssemos sendo tocados por pétalas de rosas aromáticas. Uma sensação indescritível…
Phoenix morde levemente o lábio inferior pressionando-o firme ao sentir o escorregar dos lábios, os deslizes da língua percorrendo seu majestoso corpo em ebulição. Uma dança frenética no salão do prazer. Os corpos respondem a cada passo num encaixe perfeito. Ora Dragon, ora Phoenix… um bailar de movimentos harmoniosos nos deslizes e simétricos nas escorregadas mágicas da boca em saborosa cinesia.
Rapidamente, Dragon, adentra o quarto e observa seu corpo, pelo imenso espelho, se esparramar sobre o tapete. Phoenix dá dois passos em direção ao prazer, olhando fixamente, seu corpo desce suavemente sobre Dragon num encaixe esplendoroso. Vagarosamente, ela sente o amor adentrar seu corpo em movimento. Uma fragrância deliciosa invade o ambiente a cada pulsar, o prazer escorre em plenitude no balançar frenético e sensual. Os Sons emitidos, no templo do deleite, entoavam a mais bela sinfonia de desejo.
Seus corpos experimentam o início de um leve tremor. Observam-se pelo espelho. Sentem cada elevar e recuar dos corpos, numa dança de olhares em prazer, percebendo cada desejo, sabendo que pouco a pouco, o tremor aumentará e uma deliciosa e benéfica catástrofe acontecerá em breve: aberturas e explosões. Respiravam ofegantemente enquanto a magistral orquestra do amar os extasiava.
Phoenix saboreava toda volúpia do desejo de Dragon adentrando seu corpo úmido de prazer e excitação, provocando gemidos. Sentia o dedilhar em sua doce intimidade, tocando-lhe como alguém que entra num bosque pela primeira vez e começa a passear por todas as direções tentando mapear cada pedaço do desejo. Seus seios, rígidos, pareciam flutuar abraçados fortemente pelas mãos do Dragon. Seu olhar perdido sob as pálpebras refletia o despontar do momento.
Dragon, curva-se levemente abraçando-a num encaixar magnifico de seus desejos. O movimento é sutil e poderoso. Seus corpos estão unidos. Os olhares se revelam e os lábios entreabertos é um convite ao saboroso beijo. A percepção de que o tempo é o infinito do momento, e no próximo movimento, a deliciosa e favorita sensação seria degustada, sem querer que aquele sabor terminasse depois de lentamente apreciá-lo, os movimentos cessaram repentinamente. Cessaram para que a sensação daquele momento não terminasse rapidamente. Os olhos cobertos pelas pálpebras, tentavam perpetuar aquele sabor, aquela sensação prazerosa. Enganando o tempo, que pausou no saborear do amar, no afogar dos lábios e toques carinhosos.
Um leve movimento do Dragon foi suficiente para despertar o fogo interior da Phoenix, fazendo-a arder em brasa. Os movimentos se fizeram mais intensos e sensuais. Uma explosão de prazer estava acontecendo. Seus corpos tremiam. Respiração descompassada. Inteiramente entregues ao sabor do amor… explodiram em um orgasmo deliciosamente orquestrado.
Dragon acaricia com ternura o rosto da Phoenix, olhando profundamente em seus olhos, exclama: Gratidão por desnudar minhas emoções caminhando no jardim do sentimento, construindo pontes de amor sobre o vale do medo e por seduzir minha alma, na indelével sensação, infinita e mágica, de amar e ser amado na finitude do infinito tempo de amar. “I see You”… Phoenix! Beleza meiga, encanto mágico de um simples e intenso amanhecer.
Arrepia-me a pele
Sussurra desejos
Morde meus lábios
Faz de mim seu
Tira-me de mim
Para me encontrar
Em você.
“De repente a máscara cai, o rei se revela um plebeu; a bela dançarina uma velha desdentada; o virtuoso guerreiro um franzino menino. – Erasmo”
O que é a vida senão um grande teatro ao ar livre? Quiçá uma pura ilusão? Onde o jovem retira a máscara e revela ser um velho; onde o rei revela-se um plebeu; o homem, uma mulher. A vida é uma comédia, nada mais do que isto. Iludimo-nos, esperamos, saciamo-nos, e tudo é vão, tudo é ilusão, mentira, uma sombra ou um sopro. Fazendo de Deus um mero espectador da vida, fizemos de nós mesmos os bêbados que caminham abraçados na beira do abismo da desilusão.
Inúmeros vivem e desfrutam a miséria existente entre a ilusão e a estupidez. A mistura perfeita dos mais insanos perfumes que a alma humana poderia sentir exalar; a mais perfeita caricatura, a mais linda máscara que acolhem e vestem na mais pura demonstração de insensatez que os leva para o caminho por onde querem andar: o vazio da alma.
Enquanto o duro conhecer, seja a si mesmo ou a verdade libertadora, que como disse Salomão, traz tristeza, aborrecimento, o viver por aparências traz uma sensação ilusória de liberdade no prazer. Aqueles que iludem a si e aos outros falam da janela de suas casas, falam da janela onde a cortina esconde a parede; mas quem está sentado no sofá consegue observar muito bem o “cubículo de Raskolnikov onde achar que é, e não ser o que pensa ser, ou talvez por achar que é o que é, não ousa pensar que talvez seja aquilo que diz ser. – do Livro Crime e Castigo de Dostoiévski”
E assim talvez compreendam a mísera insignificância de um momento ilusório, no “quarto da solidão acompanhada”, na “sala repleta de um vazio intenso de sentimentos”. Até lá tudo que resta é viverem na miséria que existe entre a ilusão e a estupidez – a insensatez.
E talvez seja a insensatez que nos faz trilhar caminhos, árduos e inimagináveis, em busca do compreender… então, no raiar da madrugada, partimos em uma jornada enfurecida, enlouquecida em busca de respostas. Viramos inúmeras páginas, no livro da vida, caminhos escuros do exibicionismo, prazer, loucuras do ego em devaneio. Encontramos as respostas, , exibidas pela miséria da pequenez humana. E no fim a frustação, regada por inúmeros pensamentos e lágrimas emboladas a uma sensação de alívio e desconforto, pois descobrimos que as respostas já existiam dentro de nós.
E o interessante é que… o que tanto se busca, perde completamente o sentido, quando se acha, diante da insensatez observada. A vulgaridade das atitudes, descortina a imagem construída, quebra a magia do olhar de admiração e desejo, expondo a realidade do duro conhecer.
Compreender, entender e seguir. Tento à minha maneira. Como?
Os esquimós não usam palavras para expressar excelência. Não existe uma baleia excelente, nem um urso polar excelente. O mesmo vale para nós, míseros andarilhos em busca de si mesmo, expositores das sombras que habitam a alma. Ninguém é … perfeito. Como ensina Carl Rogers… “Cada pessoa é uma ilha em si mesma, em um sentido muito real, e só pode construir pontes em direção a outras ilhas se efetivamente desejar ser ele mesmo…”
A madrugada adentra o amanhecer, busco as estrelas cintilantes, encontro a beleza do sol a encantar os sonhos, que viajam no expresso do pensamento, pelo espaço vazio onde floresciam as fantasias… E nesse espaço que se abre – na interioridade de minha alma, e somente nela – que me sinto livre para despir de qualquer subterfúgio que utilizo para encarar as banalidades e dores do encontro. Aliás, neste momento as próprias trivialidades mudam de sentido, porque tudo que faço, por mais simples que seja, revela as bases sólidas do meu ser, do meu amor. Existe liberdade para ser e sensibilidade para sentir o que sou, porque sou e essencialmente quem sou.
E, desse modo, encontro no refúgio da intimidade de m’alma, um momento único e compreendo que só é possível estar e sentir verdadeiramente alguém, quando permitimos ser inteiros e que o outro seja o nosso eu completo, sem fugas, mentiras, enganos, medos ou restrições. Com todas as loucuras, esquisitices e sonhos, já que sem eles somos tão somente a penumbra da vida.
Assim, não vale a pena, se esconder em padrões para agradar quem não aprecia as nossas peculiaridades, pois isso traria mais vazio ao buraco que se abriu com o duro conhecer. É necessário estar desperto para ouvir aqueles que entendem das melodias da alma, já que são nestas que as nossas estranhezas mostram o seu encanto. Precisamos de pessoas que saibam interpretá-las…
“Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.” – Augusto Cury
O coração das boas pessoas é cheio de lágrimas guardadas
No coração das boas pessoas não cabe o sentimento de tristeza. Elas lutam pelos outros, nunca dizem não e são o melhor apoio em qualquer momento de necessidade. No entanto, quando choram o fazem escondidas porque não podem mais continuar, porque estão cansadas demais de serem fortes e suas almas necessitam dessas lágrimas para melhorar.
Esse tipo de situação de alta carga emocional é muito comum nas pessoas acostumadas a dar tudo de si por quem está ao seu redor. Chamamos essas pessoas de “boas pessoas” e, ainda que todos nós consigamos separar muito bem o que é bom e o que é ruim, existem determinadas personalidades muito mais aptas a gerar bem-estar aos outros. Assim, essas pessoas são mais sujeitas a ficarem sobrecarregadas, a se decepcionarem e a sofrerem emocionalmente.
Choramos lágrimas escondidas que ninguém vê, liberamos tensões, medos e tristezas em cantos escuros para não sermos descobertos, para que ninguém perceba que fomos feitos do mesmo material de todas as outras pessoas.
Goethe, o poeta, dramaturgo e novelista, grande especialista portanto em emoções humanas, costumava dizer que quem nunca terminou uma refeição e depois se fechou e algum lugar para chorar nunca provou o autêntico sabor da vida. As pessoas choram por muitas e diversas razões, mas há quem simplesmente o faça porque está cansado de aparentar que pode com tudo. Que é invencível.
Vamos nos aprofundar nesse aspecto.
Por que as boas pessoas choram escondidas
Falamos no início que é comum categorizar as pessoas como boas pessoas se essas têm a personalidade mais orientada para os outros do que para si mesmas. São comportamentos que encontram a felicidade fazendo o bem, dando tudo em troca de nada. É portanto um altruísmo cheio de dignidade que é muito admirável de tão humilde. Mas, por sua vez, é também muito duro para a pessoa.
Um costume muito frequente nesse tipo de perfil é que a pessoa prefere sofrer emocionalmente em solidão, ao invés de compartilhar seus sentimentos com outras pessoas. Isso se dá dessa maneira – ao menos na maioria das vezes – por vários aspectos psicológicos que foram definidos pela Universidade de Ciências da Saúde no Japão. A raiz desses comportamentos foi retratada em um interessante estudo publicado na revista médica “Library of Medicine National Institutes of Health“.
Nessa pesquisa foi analisado o trabalho de 300 enfermeiras ao longo de um ano. Segundo as próprias enfermeiras explicaram, em alguns casos elas são obrigadas a enfrentar situações muito duras, de alta carga emocional. Quando precisam desabafar, as enfermeiras preferiam fazer isso em solidão porque sentiam que era muito mais catártico, alcançavam um bem-estar mais reparador desse modo. Bastavam alguns minutos de choro em rigorosa solidão para depois voltarem para suas responsabilidades.
A psicologia das lágrimas
Choramos para nos libertar, para transformar a tensão em água salgada. Choramos para que o medo encontre o alívio e para que a tristeza se transforme em um choro capaz de consolar. A forma como fazemos isso, seja junto a alguém ou sozinhos como no caso das enfermeiras, não tem qualquer importância. O essencial é que consigamos alcançar uma cura adequada de acordo com as nossas necessidades particulares.
As lágrimas jamais serão reflexo de fraqueza, mas sim da capacidade de ser forte.
Um aspecto em que há unanimidade é que no geral são as mulheres as pessoas que costumam exercer mais o papel de cuidadoras. São elas que, com grandeza em seus corações, dão tudo a troco de nada pelos seres que amam, sejam seus filhos, seus parceiros ou suas famílias… Por isso estudos como o realizado pela Organização Holandesa para a Investigação Científica falem das lágrimas da mulher como um tipo de linguagem interior com grande utilidade emocional.
As lágrimas: biologia, psicologia e catarse
Podemos observar e entender as lágrimas desde perspectivas diferentes:
Segundo a biologia, existiria na verdade uma razão pela qual as mulheres têm mais facilidade na hora de chorar. A resposta está na testosterona, que no caso do homem atuaria como inibidora do choro, ao mesmo tempo em que o hormônio prolactina, muito mais elevado nas mulheres, facilita a liberação das lágrimas.
Para muitos psicólogos as lágrimas nos ajudam a ter uma melhor compreensão de nosso mundo interior e de nossas necessidades. Esta expressão emocional atua primeiro como um tranquilizante, para depois nos permitir ver com uma clareza mental mais adequada as nossas necessidades que não estão sendo atendidas, que requerem sem dúvida uma mudança em nosso modo de ser.
O poder catártico das lágrimas pode alcançar um maior benefício se recorrermos ao bom choro. Segundo os especialistas, as lágrimas emocionais liberadas durante esse processo contêm muito mais proteínas e, desse modo, têm um poder curativo no organismo da pessoa.
Para concluir, as boas pessoas costumam chorar escondidas porque desse modo conseguem um maior consolo e intimidade para poderem ser elas mesmas sem uma armadura, sem uma couraça que esconde o que está por dentro. As armaduras sempre pesam e, ainda que um bom choro tranquilize e desfaça amarguras e decepções, nunca é demais priorizar a si mesmo de vez em quando e colocar limites para atender um pouco melhor o coração que, longe de ser de pedra, é de carne, sonhos e lágrimas salgadas.
“E eu tenho esta vida que é toda minha. Absolutamente sob minha responsabilidade. E quando eu erro, às vezes, acabo acertando. Às vezes, termino arrependida. Mas eu tento, sempre tento. E avanço mesmo quando isto significa dar uma pausa e esperar. O tempo certo é o tempo do tempo mesmo. O que é melhor nem sempre é o que se anseia avidamente. Felicidade é uma bestagem dessas: matar saudade, matar a fome com aquilo que se tem vontade, perder o medo, conquistar um amigo, encontrar um amor, mas estar totalmente inteiro no lugar que se escolheu. E querer bem: a si, ao Outro, ao Mundo… Um bem-querer que inunda tudo. E sossegar nossas paixões para, quando tivermos de lançar mão delas, nos mover com voracidade em direção àquilo que se quer, porque é justo e merecido.”- Marla de Queiroz
A Terra, pequeno ponto azul na imensidão do Universo, é uma grande escola – para o eterno aprendizado -, um fabuloso teatro – para a grande apresentação -, uma incrível orquestra – para a sublime sinfonia -, e nós somos os aprendizes, os artistas e os músicos que através da “Majestosa Vida” temos a oportunidade de compartilhar a inteireza do ser no encontro do amor.
Para que nossas relações, sejam quais forem, possam florescer no jardim do coração, encantar o coração com amor, precisamos nos fazer inteiros, nos compreender inteiros, mesmo que repletos de cicatrizes na alma e medos intensos no coração.
Para termos um relacionamento solidificado no amor, precisamos edificar primeiramente o amor em nós mesmos, sendo inteiro no amar, caso contrário seremos apenas sombras no amor do outro.
Para construirmos um relacionamento feliz, necessitamos ser felizes sozinhos em primeiro plano, caso contrário seremos apenas sombras na felicidade alheia.
Uma relação não é feita de metades. Quando somos metades, não conseguimos saber qual a diferença entre amor e paixão, amor e desejo, amor e amizade, amor e interesse. Mas, quando somos inteiros a paixão se transforma em amor, o desejo se perde no amor, a amizade consolida o amor e o interesse se esvai para o amar sem limites.
Simples assim! Metade… é apenas metade de si mesmo. Metade… é apenas sombra no relacionamento.
Somos seres inteiros e precisamos encontrar outros seres inteiros para que possamos viver uma relação plena, extasiante em todos os sentidos.
Um relacionamento que envolve seres completos – na busca da plenitude pessoal – , há uma vibração positiva, uma interação harmoniosa em todos os sentidos, humano, espiritual e físico.
Não se contente em ser metade, nem permita que o outro assim o seja. Vamos lá! Auxilie-o a ter suas próprias asas, a ser completo, caso contrário o voo será sempre pequeno e sem brilho. Se permanecerem sendo metades não conseguiram voar além dos sonhos para visualizar o magnífico esplendor do amor que aquece a vida.
Seja inteiro, seja pleno, seja intenso… e abrace com energia, beije profundamente, ame intensamente e viva na completude da própria vida.
Um ser inteiro, não machuca, não é vítima nem algoz, é senhor (a) de sua liberdade e consciência, cuida do relacionamento, protege o ser que ama, porque compreende quanto é árduo e longo o caminho da cura.
Um ser inteiro respeita seu relacionamento, porque está pleno e não tem “sombras insatisfeitas” comandando seus vazios e seu íntimo.
Um ser inteiro – ama e deixa-se ser amado – sem medos, sem sombras, sem meias verdades, e se der medo, segue com medo mesmo!
Então, não se permita ser metade. Se não puder ser inteiro, amar… deixa ir… vá…
Não quero metades
Sou inteiro
Não me falta, parte alguma
Remendei-me a vida inteira
Tomei conta de mim
Os pedaços do passado
Já foram alinhavados
Deixei para trás
Em remendos acarinhados
Os guardei, não me desfiz
Aprendi que remendos
Também vestem...
Quero costurar momentos
Com matizes, sentimentos
No o crepúsculo da vida
Já, nada mais a esperar...
Só o sentido, que darei a existência
Quando o amor novamente
De mansinho chegar
A minha porta bater
Abrirei, para que possa entrar
Não mais uma metade
Para completar-me
Mas em sentimento inteiro
Para somar, entrelaçar, abraçar
Terminar a tela... pintar
Novas vestes a bordar.
Sentimentos a doar.
Apesar da distância, O amor, sorridentemente, Renasce a cada amanhecer No jardim encantado do desejo Como “tulipas” coloridas pela “tinta invisível” do prazer.
Meu amor está além dos pensamentos! Sentidos no toque intangível, De cada suspiro de prazer, Vivenciado intensamente na intimidade do amar.
Meu amor está além das palavras! Uma camisa trocada, Um corredor de prazer, Um toque suave, Uma saudade sentida.
Meu amor está além do tempo! Do Verão… no sol da varanda, Da Primavera… nas flores da perede, Do Outono… nas folhas do chão, Do Inverno… na neve do banho, Estações da intimidade nos momentos – do amar – na maturidade de ser.
Meu amor está além da poesia! De uma letra desenhada com escolhas, Numa linha traçada pelos sonhos, Em uma página rabiscada com a “lapiseira do coração”.
Meu amor é Um barco de pensamentos sentidos, No mar de palavras desenhadas, Pela areia do tempo, Como poesia perfumada, No jardim das intenções… de encantar, vivenciar, compreender, ser e amar, Continuamente no Resplandecer Infinito (do seu) Sorriso.
“O tempo pausa para que possamos saborear cada momento do amor…” – Dragon 🐉
Que saibamos ser “a página” do admirável cardápio chamado relacionamento, “a melodia” da sensível orquestra chamada sentimentos, “o Sabor” suave a temperar a maravilhosa receita chamada Amor e “a dança” pujante que percorre os salões da inusitada paisagem da vida.” – Dragon 🐉
Na intimidade de seus pensamentos. Dragon refletia: “Ingrediente principal no despertar do relacionamento, aroma da ardente paixão que perfuma o inspirador desejo, o AMOR adentra a essência de nossa alma e dá SABOR ao relacionamento, como os raios solares invadem o amanhecer, a brisa esvoaça no entardecer e os feixes do luar banham o encantador anoitecer. ”
Sabor e amor, do Latim, SAPOR, “sabor”, relacionado ao verbo SAPERE, que tanto queria dizer “ter gosto, sentir gosto”, como “compreender, saber”. Saber apreciar o amor e seu aroma mágico, encantador de sonhos, na intensidade do momento, descortina a inteireza do relacionamento na plenitude da vida.
A mágica está em compartilhar amor com sabedoria sentindo o sabor de cada gesto, cada olhar, cada palavra, detalhes inusitados do cotidiano, porque o amor é para ser provado, degustado ao amanhecer, pelo entardecer e no anoitecer dos aromas diários. Todos os dias é preciso escolher amar, permitir que a cabeça (a razão) esteja em plena consonância com o coração (o gostar).
Cada amanhecer é uma página em branco que a vida nos proporciona escrever, pode ser palavras duras, rebuscadas ou escritas com uma caligrafia suave e grafia doce. Não importa! Todas as linhas conduzem o sabor do amor, onde as palavras bailam e encontram seu apogeu na exuberância do sentimento rabiscado com as tintas invisíveis do amar, pleno e intenso.
No viver do amanhecer o amor é um poema de beleza infinita, página de gratidão, cujos versos sensuais são constituídos de propostas de luz na imensidão da manhã, escrito de forma intensa, ao sabor do sentir, na partitura do relacionamento…
Cada entardecer é uma exuberante partitura na ária da vida, executada com instrumentos afinados, no sabor da confiança, no aroma da compreensão, no perfume do respeito, onde a musicalidade saborosa do amor é degustada na “orquestra” do relacionamento. O que importa? É dividi-lo com quem caminha na mesma vibração, na mesma sinfonia, desenhando na partitura, do relacionamento, as notas musicais que completam o magistral “sonho real” de saborear, amar e dedilhar os acordes da felicidade…
No viver do entardecer, desejamos o bailar dos sentimentos no sabor do olhar, na melodia equilibrada das palavras, no afinar das atitudes, na harmonia musical dos aromas perfumados pelo amor. E, se o entardecer nos oferecer uma nova partitura, apontando desafios, novas melodias, então, mudamos o instrumento, a afinação, a música, respeitando a exuberante sinfonia do amor na arte do relacionamento…
Cada anoitecer é uma infinita dança suave no eterno palco chamado relacionamento, para apresentação do saboroso amor, no florescer da intimidade dos sorrisos em devaneios, nas conversas que aquecem o sentimento, na privacidade dos momentos íntimos a reflorestar o coração desnudo. No fim, o relacionamento pode ser suave na conjunção do esvoaçar gostoso do amar, na deliciosa sensação de ter liberdade para escolher ser, estar e permanecer. Para tanto, basta que saibamos enxergar como promover essa dança, essa suave dança, que envolve os passos do ardente desejo do amor.
No viver do anoitecer, descobrimos que o desconhecido pode ser algo maravilhoso, quando nos permitirmos construi-lo corajosamente e inteiramente na integridade de nós mesmos, compreendendo que não existe mais tempo para rebeldia, tropeços, enganos, ilusões… E, se o anoitecer oferecer o palco do amor, vamos bailar no salão do amar e explodir em êxtase, ao nos esparramarmos sobre a cama, nus e selvagens, dançando ao sabor do desejo, na melodia soprada pela brisa que adentra suavemente na alma, inteiramente e intensidade no coração.
O SABOR deve permear a busca pelo AMOR, cabendo aos parceiros, primeiramente degustar o amor em suas próprias vidas e aprender a saboreá-lo, degustá-lo no rabiscar do amanhecer, na ária do entardecer, no bailar do anoitecer, para assim conduzir poeticamente os sentimentos por caminhos afetivos onde os sentidos, à flor da pele, trarão prazeres imensuráveis pelo doce sabor que possui o amor e, com isso, a sede e a fome pelo amar nunca cessarão.
Rubens Alves desnudou magnificamente a alma do poeta e vestiu seus pensamentos quando disse: “Uma das missões da poesia, é colocar palavras no lugar da dor. Não para que a dor termine, mas para que ela seja transfigurada pela beleza.”
Se você não existisse, ainda assim eu sentiria saudades de você, porque és...
Poema no amanhecer
Melodia no entardecer
Dança no anoitecer
Sol em dias de inverno
Manhã florida de primavera
Brisa leve nas tardes de outono
Estrela em noites de verão
Tivesse eu outras vidas... todas seriam para amar você, de novo...E de novo...! 🐉💙🔥
“As vezes eu queria voltar em alguns momentos da minha vida. Não pra mudar nada, só pra sentir algumas coisas duas vezes…” – Dragon 🐉
Em sua magistral caverna, Dragon, busca o profundo significado do sentimento desafiador que envolve seus pensamentos. Debruçado na infinita enciclopédia do universo – Dragon – sabiamente, percebe na simplicidade a exuberância desse sentimento. E, na estrada longínqua do renascimento, pelo fogo da vida, compreende os “sinais” deixado pela imensurável beleza sentida, conhecida… e soletrada em sete letras que despertam a magia universal do aprendizado compreendido no amar …
Plenamente sua alma numa explosão de desejos, vivendo
Hoje o renascer ardente em um
Olhar singelo e inteiro na
Estrada encantada do sentimento que ilumina a
Noite mágica do coração pleno de
Intensidade, sedento de prazer, encobertos pelo
Xale da sensualidade e pelas loucuras do dia-a-dia.
“Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado…
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados…
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite…
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado…
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela…
Se você preferir fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.
Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !!!”
“Quando você sai de uma tempestade, não é a mesma pessoa que entrou. Esse é o propósito da tempestade… da vida.” – Dragon 🐉
Quanto mais nos distanciamos dos valores edificantes, da magistral intimidade do amar, daquilo que nos encanta em função do que é puramente conveniente ou simplesmente permitido, escolhido, o amor se esvai em seu sentido e os momentos mágicos a dois se tornam silêncios de intensos ruídos.
É preciso estar sempre em vigilância e atento as escolhas que não fizemos, mas nos permitimos seguir.
Então… mantenha-se sempre leal ao que te encanta, a sua essência, a seus sentimentos e viva plenamente a intensidade do amor, a inteireza do momento, sendo integro e verdadeiro consigo mesmo e com seu companheiro.
“É importante não perder de vista as coisas que te encantam, pois ali há um pouco da tua essência”.
Posso ser inscrito no livro da memória, no momento da história, na página amarga da ilusão, com mentiras amargas do olhar, ouvir e falar. Posso deitar no pó do amargor, mas ainda assim, como o pó, vou me levantar.
No Planalto da vida “vazia” ecoa a vingança sem pudor, a maldade sem piedade. Esquecidos do perdão que pacifica, da verdade que liberta, do tempo que tudo desvela.
A dúvida é verdade… A verdade é dúvida… Não leve isso tão a mal, sou apenas um andarilho, ainda imperfeito, carregando pedras e ventos em minha pequena e antiga alma.
Olhar perdido no vazio da imensa decepção, banhei-me em lágrimas dilacerantes. Com lágrimas a banhar a face de minha alma, esbravejei enfraquecido pela dor, contemplando a lua na escuridão do infinito. Ah! Assim como a lua finita no raiar do sol, na primazia exuberante das ondas do mar, de onde se ergue a esperança… ainda assim, vou me levantar.
Posso ser fuzilado com palavras, rasgado com olhares, sufocado no ódio, derretido na insensatez, simples assim, como Dragon no ar, vou pairar, vou voar.
A liberdade, a lealdade, o respeito esvoaçaram no espaço da comunicação, aprisionados na angústia, na ansiedade, na tristeza. Porém na liberdade comunicativa das palavras, danço, bailo e paro no ar como se tivesse, asas de beija-flor.
Dos trapos costurei as páginas dessa história inimaginável, incontável e… acima de um passado, emaranhado na árvore da vida, enraizado no tempo de dor e desventuras sem iguais, em tempos idos, ressurge na força das atitudes repetidas a oportunidade perdida.
Sou uma gota no oceano da vida, vasto e irrequieto, indo e vindo contra a arrebentação… deixando para trás manhãs, tardes e noites vividos nas vozes da decepção, sons da traição, medo e sofrimento… em uma madrugada que é maravilhosamente límpida, no sereno suave das palavras paterna, tudo se esclarece, clareia e Eu me levanto.
Caminhando na estrada da vida, desviando das pedras traiçoeiras, abro as asas do perdão a esvoaçar, me erguendo acima das alturas, e assim, renasço na expressão lúcida do olhar reconhecido e amando.