“Passamos a amar não quando encontramos a pessoa perfeita, mas quando aprendemos a ver de maneira perfeita uma pessoa imperfeita.” – Sam Keen

Dragon refletia sobre a necessidade de nos amarmos… e assim amarmos quem queremos amar.
Quando iniciamos um relacionamento, seja qual for, junto com o amor também entregamos uma pequena lista de sentimentos: medos, frustrações, insegurança, arrogância, carências, angústias, mágoas e muitas dores emocionais. E assim fazemos, porque não providenciamos antes a construção do amor em nós. Esquecemos que primeiramente temos de amar a nós mesmos.
A maneira como nos tratamos é também a forma como vamos tratar as pessoas que amamos. Se a relação com nós mesmo não está bem, como poderemos construir uma relação saudável com outra pessoa? Inevitavelmente esse desajuste no campo pessoal afetará de forma variada e prejudicial a relação com os outros. E o mais interessante é que nem sempre temos consciência dessa falta de auto amor, e por isso passamos a responsabilizar a pessoa que amamos (amigo, namorada, esposa, filho…) pelas situações e fatos ruins que sentimos. Conforme nos diz André Luiz:
“A forma como nos tratamos cria um campo vibracional, energético entre nós e o objeto amado.”
Se nós não nos preocupamos em realizar os nossos desejos, em fazer aquilo que entendemos ser o melhor para nós, não sendo fiel com o nosso querer e com nossas necessidades, com certeza essa atitude poderá trazer desengano e decepção para os nossos relacionamentos afetivos. Precisamos prestar mais atenção às nossas necessidades, tratando com mais leveza e docilidade os nossos desejos mais íntimos. É preciso respeitar os nossos sentimentos para sermos respeitados pelas pessoas e pela vida.
Se vivemos o trágico medo da rejeição, a relação é visitada constantemente pela incontrolável necessidade de agradarmos o outro, no intuito de não perdermos o carinho, o amor.
Se guardamos frustrações e magoas, no decorrer da vida, surge ferrenha e poderosa a cobrança e a rigidez para com a pessoa amada, na tentativa de que ela não trilhe os mesmos caminhos que nos foi motivo de desajustes e dores.
Se não compreendemos a solidão e a carência que trazemos no interior de nossa alma, não compreenderemos a ausência do outro. Assim, a tendência é exigirmos que o outro nos conforte o ego em demasia (mimos) e expresse o reconhecimento constantemente.
Se nós nos encontramos doentes com conosco mesmo, o que acontecerá com nossas relações de amor? O mesmo! Ela refletirá a nossa doença, dor, magoa e imperfeições.
Se dizemos que amamos alguém, sem antes ter a consciência de que nos amamos, o amor que vamos ofertar acabará sufocado, enjaulado em nossas limitações e desencantos emocionais.
Se nós não conseguimos ter atitudes que diluam nossos problemas, dificuldades, estaremos correndo o risco de colocar a nossa felicidade no bolso do outro. Ninguém é responsável por nos fazer feliz. A nossa felicidade está em nós. Só nós temos esse poder.
Jamais deixe de amar… Continue amando… O amor é a construção do infinito desencadear das relações duradouras. Ame! Mas ame da maneira que você dá conta. Ame! Mas ame com intensidade e verdade. Ame! Mas ame com a delicadeza e perfume da mais simples flor.
Ame! Mas antes de tudo… Conheça-te!
“Simples assim! Ame a si mesmo e aprenda, aprendendo a amar. Fazendo assim, construímos dias plenos de felicidade para nossa vida e na vida de quem amamos.” – Dragon
Cláudio Cordeiro 🐉

Amor é cíclico. Quanto mais se doa, mais se tem. Talvez não na mesma intensidade, pois isso depende de cada um. Ninguém perde por amar, por se doar.
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O amor sempre é a melhor escolha.
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Sempre!
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